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Quadrilha desvia milhões da Farmácia Popular para financiar o tráfico de drogas internacional
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Quadrilha desvia milhões da Farmácia Popular para financiar o tráfico de drogas internacional

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ICARO Media Group TITAN
21/07/2025 13h43
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©Agência Brasil
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Uma investigação detalhada da Polícia Federal revelou um esquema sofisticado no qual um grupo criminoso desviou quase R$ 40 milhões do programa Farmácia Popular por meio de farmácias de fachada em diversas regiões do Brasil. Além do desvio de recursos públicos, o grupo utilizou o dinheiro para lavar dinheiro oriundo do tráfico de drogas e financiar a compra de cocaína na Bolívia e no Peru.

As investigações apontam que as atividades fraudulentas envolviam o uso de CPFs e endereços de pessoas inocentes, bem como a prática da compra e venda de CNPJs por intermediários. O esquema foi sendo revelado a partir da apreensão de drogas em Luziânia (GO) e se expandiu para estados como Goiás, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Em Águas Lindas (GO), a comunidade do Portal da Barragem descobriu que duas farmácias fictícias teriam recebido quase meio milhão de reais do programa, sem nunca terem existido oficialmente. O desvendamento do esquema teve início com a apreensão de 191 quilos de drogas com um caminhoneiro que partiu de Rondônia. Parte da carga foi destinada a Ribeirão Preto (SP), enquanto o restante era aguardado por Clayton Soares da Silva, proprietário de farmácias em outros estados.

Clayton e o caminhoneiro foram detidos em flagrante, e a investigação prosseguiu, levando à identificação de Fernando Batista da Silva, conhecido como "Fernando Piolho", apontado como líder da organização criminosa. Ele teria usado o nome da filha para abrir empresas e movimentar dinheiro ilicitamente. A PF também descobriu ligações de Fernando com membros do Comando Vermelho, evidenciando a conexão entre tráfico de drogas e atividades fraudulentas.

O programa Farmácia Popular, que visa fornecer medicamentos gratuitos ou com descontos significativos à população, foi alvo da quadrilha, que utilizou cerca de 160 mil CPFs em 148 farmácias reais ou de fachada para realizar as fraudes. A investigação ainda está em andamento para apurar o destino do dinheiro desviado e a relação entre os envolvidos no esquema criminoso.

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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