Queda do Primeiro-Ministro francês causa incerteza política e financeira na União Europeia

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A Assembleia Nacional da França aprovou uma moção de censura contra o primeiro-ministro Michel Barnier nesta quarta-feira (4). Essa decisão levou à renúncia iminente de Barnier, prevista para ocorrer já nesta quinta-feira (5). Com isso, o país se vê diante de um período de grande incerteza política e financeira, após menos de 100 dias de governo. A queda de Barnier também resultou na rejeição da lei de financiamento da Segurança Social para 2025, mergulhando a França em um cenário complexo.
A moção de censura recebeu apoio de 331 deputados, provenientes de partidos que vão desde a esquerda até a extrema direita, unindo forças contrárias ao governo de Barnier. Essa união levou à necessidade do primeiro-ministro renunciar ao seu cargo, tornando o governo atual derrubado oficialmente. A situação é ainda mais desafiadora considerando que a França passa por um período de instabilidade política e econômica após a dissolução do Parlamento e uma eleição legislativa antecipada há seis meses.
Ao anunciar sua renúncia, Michel Barnier expressou seu orgulho em buscar construir, em vez de destruir, e destacou seu desconforto diante da desestabilização institucional que levou à moção de censura. Com a necessidade de nomear um novo primeiro-ministro, o presidente Emmanuel Macron enfrenta a pressão de encontrar um substituto capaz de lidar com a atual crise política. Vale ressaltar que Macron não pode convocar novas eleições legislativas até julho.
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