Suspeito de assassinar CEO da 'UnitedHealthcare' em Nova York é preso na Pensilvânia

A polícia da Pensilvânia prendeu, nesta segunda (9), o suspeito do assassinato do CEO da seguradora de saúde UnitedHealthcare em Nova York, após 5 dias de buscas. O homem, identificado como Luigi Mangione, de 26 anos, foi detido em uma unidade do McDonald's em Altoona, a 375 km de distância de Nova York. O CEO Brian Thompson, de 50 anos, foi morto a tiros em frente a um hotel luxuoso em Manhattan. O atirador conseguiu fugir após o crime, desencadeando uma operação de busca intensa por parte da polícia de Nova York.

Mangione foi encontrado com uma arma semelhante à usada no assassinato, além de documentos de identidade falsos. Um dos documentos falsificados foi utilizado pelo atirador para se registrar em um albergue em Nova York antes do crime. Além disso, as roupas encontradas com o suspeito, incluindo uma máscara facial, também são semelhantes às vestimentas utilizadas pelo atirador durante o ataque.

A polícia foi alertada por uma testemunha que forneceu pistas que coincidiram com a descrição do suspeito procurado. De acordo com o jornal "The New York Times", o homem preso teria escrito um manifesto criticando os planos de saúde nos Estados Unidos. As autoridades encontraram um documento de três páginas que sugeria que Mangione possuía ressentimentos em relação às empresas americanas, revelando um possível motivo por trás do assassinato.

Nascido em Maryland, Mangione tinha histórico acadêmico na Pensilvânia e havia morado em São Francisco, Califórnia, antes de residir em Honolulu, Havaí, onde estava situado seu endereço mais recente conhecido. O Departamento de Polícia de Nova York acredita que o atirador tenha agido sozinho e não estava tentando fugir do país. A prisão do suspeito ocorreu após dias de intensa busca e foi motivada pelas informações fornecidas por uma testemunha.

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