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Três tornados e ventos de 330 km/h: o desastre que assolou o Paraná
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Três tornados e ventos de 330 km/h: o desastre que assolou o Paraná

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ICARO Media Group TITAN
10/11/2025 11h23
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O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) revelou a ocorrência de três tornados em cidades da região central do estado na última sexta-feira. Os fenômenos naturais causaram danos severos em Rio Bonito do Iguaçu, Guarapuava e Turvo. O tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu foi classificado como de categoria F3 na escala Fujita, com ventos chegando a 330 km/h, resultando na destruição de cerca de 90% do município.

Além disso, registaram-se mais dois tornados, um em Guarapuava e outro em Turvo, classificados como F2, com ventos atingindo aproximadamente 250 km/h e 200 km/h, respetivamente. Os impactos foram sentidos em diversas áreas, causando desalojamentos, desabrigos e danos estruturais significativos.

Os tornados resultaram em um total de seis mortes até agora, sendo identificadas as vítimas José Gieteski, Adriane Maria de Moura, Claudino Paulino Risse, Jurandir Nogueira Ferreira, Julia Kwapis e Jose Neri Geremias. Além disso, trinta e duas pessoas permanecem internadas, porém nenhuma em estado grave.

O governo do Paraná anunciou a liberação de R$ 50 milhões para auxiliar na reconstrução de Rio Bonito do Iguaçu. A medida foi aprovada com urgência em decorrência dos estragos causados pelos tornados. O secretário de segurança pública, Hudson Teixeira, ressaltou que o fundo de calamidade pública será utilizado para repassar o montante diretamente às pessoas afetadas, permitindo uma abordagem individual para cada caso.

Os moradores devem se cadastrar junto às autoridades para terem acesso ao benefício. Um mutirão entre diferentes órgãos públicos está sendo organizado para prestar assistência às vítimas. Além disso, a Companhia de Habitação do Paraná irá avaliar as residências danificadas para determinar a liberação dos recursos destinados à reconstrução. As escolas já iniciaram o processo de reconstrução e a Cohapar pretende construir moradias emergenciais para atender temporariamente os afetados. A remoção de escombros e a reconstrução de espaços públicos já estão em andamento com o apoio de equipamentos e máquinas disponibilizados pelo governo estadual e municipal.

 

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