Trump considera conceder indulto presidencial a rapper Diddy, diz revista

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está avaliando a possibilidade de conceder um indulto presidencial a Sean "P. Diddy" Combs, o famoso rapper e empresário da música. Sean foi condenado por transporte para fins de prostituição e aguarda sua sentença, que será determinada no dia 3 de outubro. Segundo a revista americana Deadline, amigos e colegas de Diddy têm feito lobby na Casa Branca para obter o perdão presidencial. O tema evoluiu de uma simples expectativa para uma possibilidade real, conforme relataram fontes próximas à situação. A decisão de Trump ainda permanece incerta, uma vez que a Casa Branca se recusou a comentar sobre qualquer pedido de clemência levantado.

Durante uma entrevista coletiva em maio, Trump foi questionado sobre a possibilidade de perdoar o rapper e afirmou que não havia recebido qualquer solicitação e que precisaria analisar os detalhes do caso. Apesar de ter chamado Diddy de "bom amigo" durante um episódio de seu reality show, "Celebrity Apprentice", em 2012, o presidente afirmou recentemente que não tem contato com o rapper há anos. Desde o início de seu segundo mandato, Trump já concedeu indultos presidenciais a outras pessoas condenadas, como o ex-político Michael Grimm, que foi perdoado em maio após se declarar culpado de sonegação fiscal em 2014.

Sean "P. Diddy" Combs foi considerado culpado apenas do crime de transporte para fins de prostituição, conseguindo escapar de penas mais severas relacionadas a acusações de tráfico sexual e extorsão. A equipe de defesa do artista se recusou a comentar sobre o assunto. Na terça-feira, os advogados de Diddy solicitaram novamente a fiança para que ele aguarde sua sentença em liberdade, propondo um valor de US$ 50 milhões. Diddy, que já foi um apoiador de Trump, mudou sua postura durante o primeiro mandato do presidente e, nas eleições de 2020, declarou publicamente seu apoio ao candidato democrata, Joe Biden. A possibilidade de um indulto presidencial para o rapper continua em discussão, aguardando uma decisão final de Trump.

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