Trump nomeia "czar da fronteira" para sua política de deportação de imigrantes

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Washington, 11 de dezembro (EFE). – O presidente eleito dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, nomeará Tom Homan, que já fez parte da equipe do ex-presidente em seu mandato anterior (2017-2021), como seu novo "czar da fronteira" para aplicar sua rígida política de controle fronteiriço.
"Tenho o prazer de anunciar que o ex-diretor do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Aduanas) e defensor leal do controle das fronteiras, Tom Homan, se juntará à administração Trump para cuidar das fronteiras de nossa nação", anunciou o próprio presidente eleito ontem à noite em sua rede social "Truth".
Em seu anúncio, Trump chama Homan de "o czar das fronteiras" e afirma que sua política incluirá a defesa da "fronteira sul, fronteira norte, toda a segurança marítima e aérea".
"Conheço Tom há muito tempo e não há ninguém melhor para supervisionar e controlar nossas fronteiras. Além disso, Tom Homan será responsável por todas as deportações de imigrantes ilegais para seu país de origem. Parabéns a Tom. Não tenho dúvidas de que ele fará um trabalho fantástico e muito esperado", conclui Trump, que assumirá o cargo em 20 de janeiro.
Em declarações à rede CBS em outubro passado, Homan disse que não foram realizadas operações de imigração durante o governo democrata de Joe Biden e antecipou que elas serão retomadas sob a nova administração.
Homan foi nomeado diretor interino do Serviço de Imigração e Controle de Aduanas em 2017 e tem décadas de experiência na aplicação das leis de imigração. Ele já atuou como policial, agente da Patrulha de Fronteira dos Estados Unidos e agente especial do antigo Serviço de Imigração e Naturalização.
Homan se junta aos nomes já confirmados para integrar o gabinete presidencial, como Susie Wiles, que será sua chefe de gabinete na Casa Branca.
Uma das pessoas que pode ter grande protagonismo é o homem mais rico do mundo, Elon Musk, diretor da Tesla e da SpaceX e proprietário da rede social X, de onde ele impulsionou uma forte campanha a favor do republicano.
Trump ofereceu a Musk a direção de um escritório para "eficiência governamental" com o objetivo de cortar os gastos da burocracia e cumprir o objetivo republicano de eliminar o que ele chama de "Estado profundo".
Espera-se também que Robert F. Kennedy Jr., sobrinho do ex-presidente democrata John F. Kennedy (1961-1963), empresário polêmico conhecido por suas posições antivacinas, tenha algum cargo relacionado à política de saúde na próxima administração de Trump. EFE



