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Túneis esconderam obras de artes dos nazistas na Inglaterra
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Túneis esconderam obras de artes dos nazistas na Inglaterra

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Mega Curioso
01/08/2021 21h00
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Na ocasião, o ex-primeiro-ministro havia sido questionado se a coleção da galeria deveria ser transportada de navio para o Canadá. No verão de 1940, os Aliados sofriam com o cerco dos nazistas, que os havia feito recuarem em Dunkirk, derrubando a França, a Áustria e a Tchecoslováquia. Assim, uma invasão pelo céu era uma questão de tempo para a Grã-Bretanha.

Todas as pinturas do museu haviam sido removidas e distribuídas entre a Universidade de Gales, em Bangor; a Biblioteca Nacional do País de Gales, em Aberystwyth; o Castelo de Caernarfon, ao sul de Gales; a propriedade de Trawsgoed; e o Castelo de Penrhyn. Com a situação da guerra piorando, o governo britânico decidiu transportar as obras de artes para uma mina de ardósia desativada nas montanhas Manod Mawr.

Máximo cuidado e proteção

Estima-se que só a Biblioteca Nacional de Gales abrigou 46 caixas de livros manuscritos e impressos da Universidade de Cambridge, além de mais de mil fotos e 82 livros. Entre os artefatos, estavam a Carta Magna, desenhos de Leonardo da Vinci, pinturas de Rembrandt, Rubens e Velásquez do Dulwich College; cartas dos reis e das rainhas da Inglaterra; bem como manuscritos de Shakespeare. Desse modo, o arquiteto Charles Holden foi o responsável por projetar um túnel no afloramento rochoso perto do edifício principal para abrigar mais de 100 toneladas de itens do Museu Britânico.

As cavernas, por serem muito úmidas, precisaram ser aquecidas e ventiladas de modo adequado e constante para garantir a preservação dos pergaminhos, papiros e papéis centenários. Para fazer essa manutenção, cerca de 20 funcionários vindos de várias partes do País de Gales se revezaram nas cavernas, sendo que o estudioso Victor Scholderer chegou a dormir nos túneis para se certificar de que o sistema de ventilação continuaria funcionando durante a noite.

As cavernas britânicas serviram para preservar as obras de arte tanto dos bombardeios nazistas quanto de sua fama por roubos ao longo de toda a guerra. As instalações funcionaram até 23 de maio de 1945.

Leia a matéria original aqui.

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