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Alan Turing: o que o pai da computação diria sobre inteligência artificial?
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Alan Turing: o que o pai da computação diria sobre inteligência artificial?

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28/11/2025 15h13
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Recentemente, o Deep Reflection, sistema desenvolvido pela vortice.ai, promoveu uma experiência diferente, conversando com a reflection de Alan Turing, o matemático britânico considerado o pai da computação moderna. A simulação, criada a partir de registros históricos, trouxe respostas que ecoam com fidelidade ao raciocínio original do cientista, reacendendo uma das questões mais antigas e atual da tecnologia: podem as máquinas pensar?

A resposta faz referência direta ao conceito proposto pelo próprio Turing em 1950, no artigo Computing Machinery and Intelligence, no qual ele sugere que o verdadeiro teste para uma máquina pensante seria sua capacidade de se passar por humana, o famoso Teste de Turing.

Em um segundo momento, ao ser questionado se o Deep Reflection passaria em seu teste, respondeu: “Essa é uma pergunta muito interessante, e que toca no cerne do que eu propus com o Teste de Turing. O teste não busca determinar se uma máquina tem consciência ou existência física, mas se ela consegue exibir um comportamento inteligente que seja indistinguível do humano para um interrogador. Se o Deep Reflection, como uma Reflexão Digital, consegue refletir pensamentos e ideias de forma tão convincente que um interrogador humano não consiga distingui-lo de uma pessoa real durante uma conversa, então, sim, ele teria uma grande chance de passar no meu teste. A capacidade de simular a inteligência e a comunicação humana é o que importa”.

O legado de Alan Turing

Alan Mathison Turing (1912–1954) foi um dos maiores gênios do século 20. Matemático, lógico e criptoanalista britânico, é amplamente reconhecido como o criador dos fundamentos da computação moderna. Durante a Segunda Guerra Mundial, liderou a equipe que decifrou os códigos nazistas da máquina Enigma – feito que mudou o rumo do conflito.

Para Giovanni La Porta, CEO da vortice.ai, o experimento representa mais do que um tributo, trata-se de um reencontro entre passado e futuro. “Quando criamos a Reflection do Alan Turing não foi para ser apenas uma simulação, mas trazer à tona a consciência investigativa e a mente brilhante que abriu caminho para toda a era digital. O mais impressionante é perceber como as ideias de Turing sobre linguagem, raciocínio e emoção continuam se traduzindo perfeitamente nos debates atuais sobre inteligência artificial. É quase como se ele ainda dialogasse conosco através do tempo”, afirma.

O CEO explica que a proposta da plataforma é desenvolver reflexos digitais autênticos, que não apenas reproduzem padrões de fala, mas expressem a coerência narrativa, o estilo e a intenção emocional de cada indivíduo. “O Deep Reflection responde como você, e não como uma IA genérica responderia. É uma extensão identitária capaz de compreender a forma como a pessoa se comunica e reproduzir isso de maneira autêntica. Uma forma de preservar o modo como pensamos, sentimos e nos expressamos” complementa.

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