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Páginas falsas da Havan e Shopee aplicam golpes na Black Friday
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Páginas falsas da Havan e Shopee aplicam golpes na Black Friday

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25/11/2025 18h33
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A ESET identificou duas campanhas de fraude que simulam sites oficiais da Havan e da Shopee durante o período da Black Friday. As páginas apresentam visual semelhante ao das marcas originais e usam engenharia social para induzir compras falsas. Os links são disseminados por anúncios, redes sociais, aplicativos de mensagens, e-mails e SMS.

Segundo análise da ESET, criminosos criam sites que imitam as lojas, oferecendo descontos de até 70%. No entanto, ao tentar finalizar a compra, a vítima é direcionada para pagamentos exclusivos via Pix em check-outs falsos, sem outras opções. Além disso, as páginas usam contadores regressivos e mensagens de "últimas unidades" para induzir decisões rápidas.

“Golpistas aproveitam momentos de alta demanda para aplicar técnicas de engenharia social, explorando a pressa e a confiança em marcas conhecidas. A partir da criação de URLs falsas e simulação visual, conseguem atrair vítimas para fazer pagamentos e fornecer informações pessoais que podem ser usadas em fraudes posteriores”, explica Daniel Barbosa, pesquisador de segurança da ESET no Brasil.

No golpe que imita a página da Shopee, os criminosos exigem dados pessoais antes da finalização da compra e pressionam o consumidor com cronômetros e mensagens de urgência. Os itens apresentam avaliações genéricas e descontos idênticos. Após o pagamento, a confirmação não é enviada e o produto não é entregue.

Já na campanha associada à Havan, os golpistas anunciam um kit de “42 peças de recipientes herméticos”, também com incentivo ao pagamento via Pix. Assim como no caso anterior, são solicitados nome, e-mail e telefone das vítimas, sem oferecer outras formas de pagamento.

Como se proteger

A ESET recomenda que o consumidor acesse as lojas digitando o endereço diretamente no navegador ou pelo aplicativo oficial da marca. A empresa alerta para o risco de clicar em links recebidos por redes sociais, anúncios ou mensagens e orienta comparar preços somente nos sites oficiais, desconfiando quando os descontos são muito acima da média. “Quando o Pix é a única forma de pagamento, principalmente se acompanhado de descontos exagerados, esse é um sinal típico de fraude”, complementa Barbosa.

Em caso de golpe, a orientação é contatar o banco o quanto antes e solicitar o Mecanismo Especial de Devolução (MED) para tentar reverter o Pix. Também é importante avisar a empresa cuja marca foi usada na fraude e denunciar o domínio falso. Além disso, compartilhar o alerta com amigos e familiares ajuda a evitar que mais pessoas sejam vítimas.

“A melhor forma de se proteger é estar atento e buscar informações. Quando uma oferta parece boa demais para ser verdade, é fundamental verificar a autenticidade antes de realizar qualquer pagamento”, conclui o pesquisador.

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