Home
Tecnologia
Cientistas registram raro 'eclipse lunar' em Saturno
Tecnologia

Cientistas registram raro 'eclipse lunar' em Saturno

publisherLogo
Aventuras Na História
25/07/2025 18h45
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16568822/original/open-uri20250725-36-3lxuya?1753469404
©Getty Images
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

A cada 14 ou 15 anos, Saturno se posiciona no céu de forma que seus anéis aparecem praticamente “deitados” para observadores na Terra. Nessa configuração, o sistema de anéis fica mais estreito e difícil de ser visto, mas abre a oportunidade de registrar o trânsito de suas luas com mais clareza.

Um exemplo impressionante aconteceu em 18 de julho deste ano: a maior lua de Saturno, Titã, projetou uma sombra nítida sobre o planeta gigante, logo acima dos anéis. Se houvesse habitantes naquela faixa do planeta, seria possível testemunhar um verdadeiro eclipse lunar.

Sombra de Titã é projetada sobre Saturno (acima à esq.) - Divulgação/Volodymyr Andrienko

Fenômeno raro

Durante a chamada temporada de trânsito de Titã, esses trânsitos de sombra se repetem regularmente — a cada 16 dias. O último evento desse tipo nesta temporada está previsto para 6 de outubro.

Saturno, que possui impressionantes 274 luas conhecidas, continua sendo o campeão de satélites naturais em todo o Sistema Solar, oferecendo aos astrônomos e entusiastas novos espetáculos celestes a cada ano.

Sobre a lua

Titã é a maior lua de Saturno e a segunda maior de todo o Sistema Solar, atrás apenas de Ganímedes, de Júpiter. Ela se destaca por possuir uma atmosfera densa, composta principalmente de nitrogênio, com traços de metano e outros hidrocarbonetos — algo raro entre luas.

Essa atmosfera espessa gera fenômenos climáticos complexos, incluindo chuvas e rios de metano líquido, além de lagos e mares formados por compostos orgânicos.

Titã também representa um interesse especial para a ciência porque, com sua química rica em carbono e processos atmosféricos ativos, pode oferecer pistas sobre como a Terra primitiva era antes do surgimento da vida.

O satélite é um dos principais alvos de futuras missões espaciais, como a missão Dragonfly da NASA, prevista para explorar sua superfície nos próximos anos.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também