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Jovens estão usando I.A para terminar namoros; veja o que pesquisa revela
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Jovens estão usando I.A para terminar namoros; veja o que pesquisa revela

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Bons Fluidos
02/07/2025 18h33
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Antes dos avanços tecnológicos, encerrar um namoro geralmente exigia uma última conversa, cuidadosamente pensada, na qual a pessoa refletia sobre o que iria dizer e como explicaria suas motivações. Hoje, a Inteligência Artificial facilita essa tarefa para os jovens da Geração Z, que recorre ao sistema para elaborar mensagens de término.

I.A e relações

De acordo com uma pesquisa do assistente de relacionamentos Wingmate, 41% dos adolescentes e adultos – nascidos entre 1996 e 2012 – estão pedindo a ajuda de chatbots para romper relações. O estudo mostrou ainda que a prática é mais comum entre as mulheres.

Para chegar até esses números, profissionais entrevistaram mais de 1.000 norte-americanos, com idades entre 18 e 29 anos. Eles foram questionados sobre a presença da Inteligência Artificial nos namoros. Assim, foi possível constatar as razões por trás do hábito .

Segundo o levantamento, 29% afirmaram que recorrem à tecnologia por facilitar o relacionamento, enquanto outros apontaram que a I.A ajudou a aumentar a confiança. Uma pequena parcela, no entanto, desaprova o método, argumentando que ele tira a autenticidade do diálogo . Houve também participantes que a utilizam, mas sentem vergonha e, por isso, evitam contar a outras pessoas.

Jovens usam IA para iniciar e manter um namoro

Para além dos términos, mais de um terço dos membros da Geração Z estão pedindo conselhos amorosos para a inteligência, bem como dicas de como lidar com conflitos. Ademais, mais da metade dos adolescentes e adultos usam chatbots para criar mensagens de pedidos de desculpas .

Já no campo dos flertes e das novas relações, para 21% dos voluntários, essas solicitações feitas ao sistema contribuíram para melhorar as conversas. Por isso, quando falamos de romance, 57% disseram confiar mais nas orientações da IA do que nas de um amigo próximo.

Entretanto, especialistas alertam que a prática pode ser frustrante e pouco eficaz. “Os indivíduos presumem erroneamente que o que a I.A gera neste domínio é válido ou apropriado, quando questões do coração geralmente são mais delicadas, exigem nuances e merecem personalização”, explicou a ex-socióloga interna do Tinder e do Bumble, Jess Carbino, ao ‘New York Post’. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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