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Saiba como o cérebro recebe vídeos em velocidades mais rápidas
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Saiba como o cérebro recebe vídeos em velocidades mais rápidas

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Bons Fluidos
04/07/2025 17h37
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© Pexels/Julia M Cameron
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Em um mundo em que há milhares de conteúdos disponíveis e mais centenas surgindo a cada minuto, o consumo se torna não somente desenfreado, como acelerado. Por isso, está cada vez mais comum assistir a filmes e séries ou até produções acadêmicas em velocidades aumentadas. Atualmente, o 1x ficou para trás, dando espaço para o 1,25x e ao 2,5x. Mas será que o cérebro consegue compreender e absorver as informações transmitidas nesses vídeos? Um novo estudo parece trazer respostas. Confira:

Relações o cérebro e vídeos rápidos

Pesquisadores analisaram 24 estudos que focaram em entender como a mente processa conteúdos acelerados, por meio de experimentos com videoaulas. Os testes foram variados. No entanto, a maioria seguiu um padrão: a exibição de materiais pedagógicos para dois grupos de alunos . Na primeira turma, os conteúdos apareciam em velocidade normal. Já na segunda, estavam mais rápidos, variando entre 1,25x e 2,5x.

Em seguida, os participantes foram submetidos a questões de múltipla escolha. Assim, seria possível avaliar quando conhecimento eles conseguiram reter e, depois, identificar o que ocasionou o resultado. A revisão apontou que, conforme o ritmo de reprodução aumentava, a retenção de informações diminuía. De acordo com os estudiosos, até a velocidade 1,5x os impactos foram pequenos, quase insignificantes. Entretanto, em 2x ou mais, houve prejuízos moderados e graves.

Por que ocorre e quem são os mais afetados?

Especialistas afirmam que a mente humana tem capacidade de acompanhar 450 palavras por minuto ou até mais. Isso, contudo, não significa que conseguiremos guardar tudo o que recebemos. A explicação, segundo eles, está na forma como o cérebro grava, ou não, tudo que chega até ele.

Logo após consumirmos um conteúdo, os novos dados seguem para a memória de trabalho, onde ficam armazenados e são manipulados até que possam ser transferidos para a região responsável pelas lembranças de longo prazo. O problema é que a primeira área tem um espaço limitado e, ao assistirmos a vídeos em velocidades mais altas, aumenta a chance de essa capacidade ser excedida.

Nesses casos, em decorrência da sobrecarga cognitiva , a informação se perde em um curto período de tempo. O efeito, como ressaltou uma das pesquisas analisadas, apresenta maior impacto em idosos (com idades entre 61 e 94 anos) do que em jovens entre 18 e 36 anos.

 

 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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