Descoberta revolucionária: pílula experimental pode mudar o tratamento do câncer de mama

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Uma recente descoberta apresentada na reunião da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco) em Chicago está chamando a atenção dos especialistas no tratamento do câncer de mama. O estudo envolveu o uso de uma pílula experimental, o camizestrant da Astrazeneca, que reduziu significativamente o risco de progressão da doença ou morte em pacientes com câncer de mama avançado receptor hormonal positivo, HER2-negativo. A abordagem inovadora resultou em uma redução de 56% no risco de progressão da doença ou morte, indicando um potencial novo paradigma de tratamento para esse tipo de câncer.
De acordo com os resultados do estudo, realizado com 3.256 pacientes, a administração precoce do camizestrant, ao primeiro sinal de resistência às terapias padrão, mostrou-se altamente eficaz. A utilização de um teste sanguíneo chamado biópsia líquida para identificar a necessidade de ajuste no tratamento antes mesmo da detecção do crescimento tumoral em exames de imagem foi fundamental nesse avanço.
O CEO da Astrazeneca, Pascal Soriot, ressaltou que essa descoberta requerirá uma mudança na prática médica, mas representa o futuro no tratamento do câncer. A expectativa é que a eficácia do camizestrant e de medicamentos similares seja cada vez mais incorporada à prática clínica, trazendo benefícios significativos para as pacientes com câncer de mama receptor hormonal positivo, HER2-negativo. A aprovação desses tratamentos pela FDA (agência reguladora dos EUA) pode marcar uma revolução no combate a essa forma comum de câncer de mama.
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