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Baterias de silício estão perto do seu limite de capacidade, afirmam especialistas
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Baterias de silício estão perto do seu limite de capacidade, afirmam especialistas

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Tecmundo
01/07/2025 18h30
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©Getty Images
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As baterias de silício-carbono estão chegando perto do seu limite de capacidade, como relatou o PhoneArena na segunda-feira (30), citando fontes da indústria. A tecnologia é adotada por algumas marcas chinesas, resultando em celulares com autonomia muito maior.

Empresas como Nubia, Xiaomi, Honor e Motorola estão entre as que começaram a adotar os tanques de energia à base de silício, enquanto Samsung e Apple ainda focam nos componentes convencionais. Modelos como o Red Magic 10 Pro com bateria de 7.050 mAh e Honor Power com bateria de 8.000 mAh são exemplos de smartphones usando a tecnologia.

 

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O elemento químico silício aparece em destaque nas baterias da nova geração. (Imagem: Getty Images)

É possível aumentar a capacidade das baterias de silício?

Em comentários na rede social Weibo, dois especialistas do setor afirmaram que as baterias de silício devem alcançar capacidade máxima de 8.500 mAh ainda em 2025. Eles citaram dificuldades da indústria em chegar a valores maiores, relatando que o limite deve ficar em 9.000 mAh.

  • Apesar disso, as empresas trabalham em alternativas para tentar atingir capacidades superiores com a tecnologia;
  • Isso pode acontecer por mudanças na forma como o silício é utilizado, em vez de focar na quantidade do material inserida em cada célula de energia;
  • Uma das opções é mesclar o elemento químico com outros materiais, para limitar a sua expansão enquanto ele está quente;
  • Soluções de software também são planejadas, com o gerenciamento de bateria alimentado por IA;
  • Neste último caso, a ferramenta inteligente faria o monitoramento do carregamento da célula, tornando-o menos estressante para o dispositivo, e limitando o uso de energia em cada app.

Enquanto as baterias de íon-lítio utilizam ânodo de grafite, a nova tecnologia traz um 
ânodo de silício e carbono no lugar. Se o grafite se destaca pela capacidade de armazenar uma maior quantidade de íons de lítio em espaços menores, cada átomo de silício se liga a quatro de íons de lítio.

Com essa troca, as baterias de silício podem ter desempenho até 10 vezes maior que o modelo padrão. Além dos smartphones, a indústria automotiva também pensa em usar essas novas células de energia nos carros elétricos, melhorando consideravelmente a autonomia das baterias .

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A nova tecnologia deve resultar em baterias com até 9.000 mAh de capacidade. (Imagem: Getty Images)

Samsung e Apple testam a tecnologia

Se os celulares das marcas chinesas estão vindo com baterias muito maiores, os cobiçados aparelhos fabricados por Samsung e Apple ainda adotam as células de íon-lítio. Dessa forma, modelos mais recentes, como a série Galaxy S25 e a linha iPhone 16 , seguem com autonomias menores que os rivais fabricados na China.

Apesar disso, rumores sugerem que as duas big techs seguem testando a tecnologia. No caso da Apple, a empresa estaria trabalhando com parceiros na criação de uma bateria de silício puro para aumentar a autonomia do iPhone sem a necessidade de construir uma bateria com tamanho maior.

Por sua vez, a marca sul-coreana estaria planejando adotar as células de silício a partir do ano que vem, com o lançamento do Galaxy S26, segundo especulações. A opção pelo novo componente resultaria em uma bateria de 6.000 mAh ou mais no aparelho top de linha, capacidade que a empresa disponibiliza em modelos intermediários .

Você prefere um celular com maior autonomia de bateria ou prioriza o desempenho mais avançado? Opine nas redes sociais do TecMundo.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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