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Preta Gil morre aos 50 anos após dois anos de tratamento contra o câncer
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Preta Gil morre aos 50 anos após dois anos de tratamento contra o câncer

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Anamaria
20/07/2025 23h14
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A cantora Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, após complicações decorrentes de um câncer colorretal. Ela estava em tratamento desde janeiro de 2023, quando recebeu o diagnóstico da doença. Ao longo de dois anos, compartilhou com o público detalhes do tratamento, que incluiu cirurgias complexas, sessões de quimioterapia, internações e uma série de intercorrências clínicas.

Diagnóstico, cirurgias e retorno da doença

Em janeiro de 2023, Preta foi diagnosticada com câncer no intestino. Inicialmente, passou por uma cirurgia de grande porte e uma histerectomia total abdominal. Em seguida, realizou sessões de quimio e radioterapia. No final daquele ano, chegou a anunciar a remissão do tumor, mas a doença voltou em agosto de 2024, atingindo outros órgãos: dois linfonodos, o peritônio e o ureter.

Na tentativa de seguir com o tratamento, buscou uma segunda opinião médica no exterior e realizou uma nova cirurgia, desta vez com duração de 20 horas, para retirada dos tumores. O procedimento foi feito nos Estados Unidos, no hospital Memorial Sloan Kettering Cancer Center, referência internacional em oncologia.

Internações e complicações graves

Durante o tratamento, Preta enfrentou diversas complicações. Em 2023, sofreu um choque séptico e precisou ser internada na UTI. Na ocasião, foi submetida a uma cirurgia de emergência e precisou usar uma bolsa de ileostomia — procedimento que desvia o fluxo intestinal para fora do corpo por meio de uma abertura abdominal. Posteriormente, chegou a realizar a cirurgia para reversão da bolsa.

A cantora também relatou dificuldades com a resposta ao tratamento quimioterápico, o que a levou a considerar terapias alternativas e medicamentos ainda não disponíveis no Brasil.

Carreira artística e trajetória profissional

Filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha, Preta Gil iniciou a carreira como cantora em 2003, com o álbum Prêt-à-Porter. Antes disso, atuava na área de publicidade e chegou a fundar uma empresa de marketing. Ao longo dos anos, lançou outros discos, participou de novelas e criou o bloco de Carnaval “Bloco da Preta”, que desfilava pelas ruas do Rio de Janeiro.

Preta Gil morre aos 50 anos. Foto: Reprodução
Preta Gil morre aos 50 anos. Foto: Reprodução

Em 2017, fundou a agência Mynd, voltada à gestão de imagem de influenciadores e artistas. O negócio tornou-se um dos principais do setor no país, atuando com marcas e personalidades nas redes sociais.

Exposição nas redes e enfrentamento de temas sociais

Nos últimos anos, Preta passou a usar as redes sociais como uma ferramenta de comunicação direta com o público. Durante o tratamento contra o câncer, compartilhou fotos e relatos sobre o uso da bolsa de ileostomia, exames médicos e mudanças no corpo. Também abordava temas como gordofobia, racismo e direitos da população LGBTQIAPN+.

Em entrevistas, afirmava que a exposição tinha como objetivo contribuir com a quebra de tabus e esclarecer dúvidas sobre temas pouco discutidos na mídia tradicional. Sua postura gerou tanto apoio quanto críticas, inclusive ataques nas redes sociais, que ela passou a denunciar judicialmente.

Relações familiares e vida pessoal

Preta Gil deixa um filho, Francisco, de 28 anos, e uma neta, Sol de Maria, de 7. Ao longo da vida, teve três casamentos. O mais recente, com Rodrigo Godoy, terminou em 2024, durante o tratamento do câncer, após a cantora confirmar uma traição do então marido. A separação foi amplamente repercutida na imprensa e comentada por ela nas redes.

Além de manter uma relação próxima com o pai, Gilberto Gil, a artista participou de apresentações da turnê da Família Gil mesmo durante o tratamento. Em 2025, lançou sua autobiografia Preta Gil – Os Primeiros 50, onde narrou passagens da infância, vida profissional e enfrentamentos pessoais.

Resumo:
Preta Gil morreu aos 50 anos após complicações de um câncer colorretal. Diagnosticada em 2023, passou por múltiplas cirurgias, buscou tratamento nos Estados Unidos e compartilhou publicamente sua experiência. Além da carreira artística, atuava como empresária e usava as redes para discutir temas de saúde e direitos sociais.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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