Como contos de fada: os castelos alemães eleitos Patrimônios Mundiais da UNESCO

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Os famosos castelos de Neuschwanstein, Linderhof, Schachen e Herrenchiemsee, na Baviera, Alemanha, foram oficialmente reconhecidos como Patrimônios Mundiais da UNESCO.
A decisão foi tomada durante a reunião do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em julho, em Paris, e marca o fim de um esforço de quase duas décadas para obter a chancela internacional.
Patrimônios
Entre os quatro palácios, o mais icônico é o Castelo de Neuschwanstein, próximo à vila de Schwangau. O monumento, visitado por cerca de 1,4 milhão de turistas todos os anos, inspirou inclusive Walt Disney na criação do castelo da Bela Adormecida, nos anos 1950.
Todos os castelos foram erguidos durante o reinado de Ludwig II (1864–1886). Embora Neuschwanstein nunca tenha sido concluído, o monarca projetou cada um como um refúgio pessoal e uma fuga para o imaginário, misturando referências do Castelo de Wartburg, do Palácio de Versalhes, de contos de fadas alemães e das óperas de Richard Wagner, segundo a UNESCO.

As construções também surpreenderam pela modernidade: Neuschwanstein possuía vasos sanitários com descarga, aquecimento central e até um sistema interno de telefonia. Após a morte de Ludwig, em 1886, os palácios foram abertos ao público e hoje funcionam como museus e marcos culturais.
Nos últimos anos, reformas de grande porte prepararam os castelos para o reconhecimento internacional. O Salão do Trono, em Neuschwanstein, passou por uma restauração de cinco anos, ao custo de aproximadamente US$ 23 milhões (R$ 138 milhões).
Para nossos castelos de contos de fadas, um conto de fadas se torna realidade”, declarou Markus Söder, político bávaro, em comunicado à Reuters.
Além dos castelos alemães, a reunião do Comitê também aprovou outros locais para a lista de Patrimônios Mundiais, como os misteriosos megálitos de granito na Bretanha, na França, e as pinturas rupestres ao longo do riacho Bangucheon, na Coreia do Sul.



