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Cafeína pode influenciar até seus sonhos? Especialista em sono esclarece
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Cafeína pode influenciar até seus sonhos? Especialista em sono esclarece

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Bons Fluidos
21/09/2025 15h30
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Pesquisadores do sono têm observado o aumento de um fenômeno até então pouco comentado: a ocorrência de sonhos mais vívidos após a redução do consumo de cafeína. A influência da substância sobre o repouso já é amplamente conhecida, mas sua interferência nas fantasias noturnas começou a se tornar alvo de investigação recentemente.

Afinal, o que explica essa ação da cafeína?

Em um artigo publicado no ‘The Conversation’, as especialistas Charlotte Gupta e Carissa Gardiner afirmaram que a explicação para o fenômeno dos sonhos está na forma como a cafeína impacta os neurotransmissores.

Segundo as profissionais, a substância bloqueia a produção de adenosina. Esse composto costuma se acumular ao longo do dia, o que nos faz sentir sono à noite. Dessa forma, por inibir sua ação, a cafeína dificulta a chegada à REM, período do repouso em que o corpo está relaxado e ocorrem os sonhos mais intensos.

“A questão é que não há muitas evidências concretas que relacionem a redução da bebida a sonhos intensos. No entanto, pode haver uma associação. A cafeína afeta nosso descanso, o que impacta os sonhos. E quando retiramos a cafeína da equação, isso pode dar ao cérebro a chance de passar mais tempo em estado sono profundo”, explicam.

Como evitar a influência da substância?

Gupta e Gardiner, no entanto, apontam que os efeitos só surgem quando o café é consumido à tarde ou em horários mais próximos do descanso. Isso porque a metade da substância continua agindo no corpo por cerca de três a seis horas após a ingestão.

Assim, para garantir sonhos mais intensos e conseguir recordá-los melhor, as especialistas sugerem reduzir a cafeína ou evitá-la por pelo menos oito horas da hora de dormir. No caso de grandes doses, recomenda-se interromper o consumo até 12 horas antes do descanso.

“Claro, o sono é complexo, assim como os sonhos. Nem todo mundo terá sonhos vívidos de repente depois de abandonar a cafeína, e o efeito pode durar apenas alguns dias ou semanas”, ressaltaram as pesquisadoras, por fim.

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