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Como o ciclo menstrual muda o corpo da mulher? Confira
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Como o ciclo menstrual muda o corpo da mulher? Confira

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Bons Fluidos
03/11/2025 19h26
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O ciclo menstrual não muda só a fertilidade. Ele também mexe na energia, na força, na recuperação e até na motivação para treinar. Entender as curvas hormonais de cada fase ajuda a montar uma periodização mais inteligente, evitar lesões, reduzir frustrações e, de quebra, melhorar resultados.

Como funciona o ciclo menstrual?

O ciclo dura, em média, 28 dias e é dividido em fases principais: a fase folicular, que inclui a menstruação e vai até a ovulação; a ovulação, que acontece por volta do 14º dia; e a fase lútea, que ocorre após a ovulação até a próxima menstruação. 

Essas fases são regidas por hormônios como o estrógeno e a progesterona, que podem afetar a energia, a força e até o humor. Na prática, o estrogênio em alta (fase folicular e ovulação) costuma favorecer potência e recuperação; já a progesterona (fase lútea) tende a aumentar a percepção de esforço, a retenção de líquidos e a sensação de “peso” corporal.

Semana a semana: o que muda no corpo

Semana 1 (menstruação)

Descamação do endométrio, hormônios em baixa, possível queda de energia e desejo sexual; flutuações de humor podem aliviar após os primeiros dias. Treinos regenerativos são aliados para reduzir cólicas e manter o hábito.

Semana 2

FSH e estrogênio sobem, endométrio cresce, disposição e libido retomam; noradrenalina em conjunto com o estrogênio favorece resistência, velocidade e força.

Semana 3 (ovulação + pós)

Liberação do óvulo (fertilidade alta por, aproximadamente, 12 horas). Libido em alta; muitos relatam melhor resistência e performance.

Semana 4 (pré-menstrual)

Queda hormonal e oscilação de humor, inchaço, sensibilidade mamária e queda de disposição. Ajuste carga/intensidade, mas mantenha movimento: exercício aumenta noradrenalina, serotonina e dopamina, ajudando no bem-estar.

Como adaptar os treinos de acordo com o ciclo

A prática conhecida como cycle syncing (sincronizar os treinos com as fases do ciclo menstrual)  tem se mostrado uma aliada poderosa para quem busca resultados consistentes e sustentáveis. A ideia é simples: respeitar o ritmo natural do corpo em vez de forçá-lo a um desempenho constante, o que reduz o risco de lesões, fadiga e queda de motivação.

Durante a fase folicular, quando o estrogênio está em ascensão, o corpo tende a responder melhor a treinos intensos, como força, HIIT e endurance. Já na fase ovulatória, o pico hormonal favorece potência e velocidade – ótimo momento para testar limites, aumentar cargas e explorar o desempenho máximo.

Na fase lútea, quando a progesterona ganha espaço e o corpo pede mais descanso, é hora de reduzir a intensidade. Priorize atividades de baixo impacto, como alongamentos, yoga, pilates, ciclismo ou caminhadas. Essa adaptação ajuda a manter a constância sem sobrecarregar o sistema.

Respeitar o corpo é parte do progresso

Cada mulher é única, e o ciclo menstrual funciona como um termômetro da saúde. Um ciclo regular indica equilíbrio hormonal; já irregularidades frequentes podem sinalizar estresse, má alimentação ou alterações hormonais que merecem investigação médica. Observar as mudanças físicas e emocionais ao longo das semanas é uma forma de autoconhecimento e de cuidado. O corpo feminino é cíclico, não linear, e aprender a treinar em sintonia com ele é transformar o exercício em parceria, e não em combate.

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