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Incontinência urinária: entenda a condição que afeta cada vez mais mulheres
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Incontinência urinária: entenda a condição que afeta cada vez mais mulheres

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Bons Fluidos
19/09/2025 17h34
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Organizações de saúde apontam que cerca de 50% das mulheres passarão por um episódio de incontinência urinária em algum momento de suas vidas. A condição, caracterizada pela perda involuntária de urina, apesar de muito comum, é pouco discutida e tratada, já que muitas pacientes evitam buscar auxílio profissional.

“É uma doença totalmente tratável, mas poucas mulheres procuram por tratamento, na maioria das vezes por vergonha ou por achar que faz parte do envelhecimento, mas existem muitos casos em jovens, principalmente mulheres atleta”, afirma o coordenador do Centro Especializado em Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Carlo Passerotti, ao portal da instituição.

Entenda a condição

De acordo com especialistas, o público feminino está mais suscetível a desenvolver problemas urológicos, devido às mudanças hormonais e à anatomia do órgão genital. Uma das enfermidades mais frequentes, no entanto, é a incontinência urinária.

A condição, que afeta 72% das mulheres no mundo, apresenta três tipos. Um dos mais comuns é o de esforço, provocado pelo aumento da pressão na região abdominal, como ao espirrar, tossir ou praticar atividades físicas de alto impacto. Há também o tipo de urgência, quando a vontade de urinar surge de forma súbita e a pessoa não consegue chegar ao banheiro a tempo. Por fim, o misto, que combina os dois tipos anteriores.

As pacientes com esse diagnósticos tendem a apresentar sintomas, como urina turva ou com sangue, necessidade frequente de urinar e odores fortes. Profissionais alertam que a enfermidade também pode causar a sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, gotejamento constante e até febre.

Como tratar e prevenir a incontinência urinária?

Esses sinais, juntamente com a avaliação física e exames complementares, são importantes para detectar a doença e adotar ações que reduzam os episódios. Segundo urologistas, existem diferentes abordagens para combater a incontinência. Uma delas, por exemplo, é a fisioterapia do assoalho pélvico.

Em alguns casos, também podem ser indicados medicamentos via oral ou injeção de toxina botulínica na bexiga. Entretanto, a principal recomendação dos especialistas é apostar em uma dieta saudável e evitar a ingestão de substâncias que estimulam a bexiga, como café, chá, mate e álcool.

Mudanças no estilo de vida, que ainda envolvem ir ao banheiro em média a cada 3 horas, controlar doenças (como diabetes e infecções urinárias) e reduzir a ingestão de líquidos à noite, ajudam até mesmo a prevenir a condição.

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