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Quase um terço dos brasileiros têm burnout, segundo pesquisa; saiba os sinais de alerta
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Quase um terço dos brasileiros têm burnout, segundo pesquisa; saiba os sinais de alerta

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Bons Fluidos
28/08/2025 15h09
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A síndrome de burnout, também chamada de Síndrome do Esgotamento Profissional, é um distúrbio emocional que nasce do acúmulo de estresse crônico no ambiente de trabalho. Seus efeitos ultrapassam o campo profissional e afetam de forma significativa a vida pessoal e social.

De acordo com uma pesquisa realizada no fim de 2023 pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), 32% dos brasileiros sofrem de burnout e 72% se sentem estressados no trabalho. O estudo revela ainda que o Brasil ocupa a segunda posição no ranking mundial de países com mais pessoas estressadas, depressivas e ansiosas.

Profissões mais vulneráveis

Embora qualquer trabalhador possa ser afetado, alguns grupos apresentam maior risco: profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos), que convivem com alta carga de responsabilidades e contato diário com sofrimento humano; professores que enfrentam longas jornadas, pressão por resultados e desgaste emocional; policiais e bombeiros que lidam com risco constante, situações traumáticas e rotinas exaustivas; assistentes sociais, que acompanham realidades dolorosas e demandas emocionais intensas; e jornalistas, que vivem sob prazos apertados, contato frequente com notícias negativas e pressão constante.

Mesmo assim, vale lembrar: qualquer profissão pode ser afetada, se o ambiente for desgastante e exigir mais do que a pessoa consegue suportar.

Sinais de alerta

Ficar atento aos sintomas é fundamental para identificar o burnout:

  • Exaustão física e mental: cansaço extremo, indisposição e falta de energia;
  • Desmotivação e cinismo: perda de interesse pelo trabalho e sensação de inutilidade;
  • Dificuldade de concentração e memória: esquecimentos e problemas para tomar decisões;
  • Irritabilidade e alterações de humor: impaciência, explosões de raiva e instabilidade emocional;
  • Dores físicas: dores musculares, de cabeça, problemas gastrointestinais e outros sintomas sem causa aparente.

Prevenção e autocuidado

A boa notícia é que algumas atitudes podem ajudar a prevenir o esgotamento:

  1. Estabeleça limites: respeite horários de trabalho e evite levar tarefas para casa;
  2. Cuide da alimentação: prefira refeições equilibradas e evite excesso de cafeína e álcool;
  3. Pratique atividades físicas: exercícios regulares reduzem o estresse e fortalecem o bem-estar;
  4. Cultive hobbies: dedique tempo a atividades prazerosas que ajudem a relaxar;
  5. Mantenha vínculos sociais: conversar e estar perto de amigos e familiares é essencial;
  6. Busque ajuda profissional: psicólogos e psiquiatras podem orientar o tratamento adequado.

Papel das organizações

O cuidado com o burnout não deve ser responsabilidade apenas do indivíduo. É fundamental que as empresas e instituições invistam em ambientes de trabalho saudáveis, oferecendo apoio emocional, programas de prevenção ao estresse e valorização de seus colaboradores.

Lembre-se: sua saúde mental é tão importante quanto sua saúde física. Priorizar o bem-estar não é luxo, é necessidade.

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