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Sedentarismo atinge 1,8 bilhão de pessoas; saiba como combatê-lo
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Sedentarismo atinge 1,8 bilhão de pessoas; saiba como combatê-lo

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Bons Fluidos
27/11/2025 19h52
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Incorporar movimento à rotina é uma das formas mais eficazes de cuidar do corpo e da mente. Atualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,8 bilhão de adultos no mundo já são sedentários. O sedentarismo é mais do que “não fazer exercício”: é passar longos períodos sentado, com gasto energético mínimo. Cerca de 47% dos brasileiros não atingem as recomendações mínimas, segundo o IBGE. Entre jovens, esse índice chega a 84%. O país já ocupa o quinto lugar no ranking mundial.

Os sinais aparecem rápido: cansaço constante, dores musculares e articulares, ganho de peso e acúmulo abdominal, piora do humor e do sono, dificuldade de concentração e queda de força muscular. Consequências mais graves incluem obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares, câncer de mama e cólon, osteoporose e envelhecimento precoce.

Por que estamos nos movendo menos?

São diversas as causas que fazem a gente se movimentar menos. Dentre elas, estão: excesso de telas, tecnologia que reduz esforço físico, falta de espaços adequados, rotina exaustiva, uso constante de transporte motorizado e influência familiar e social. De acordo com o Ministério da Saúde, atividades que exigem gasto energético reduzem o risco de hipertensão, diabetes e alguns tipos de câncer, além de fortalecer músculos, ossos e o sistema imunológico.

E os benefícios não param no físico: treinar libera substâncias como endorfina, serotonina e dopamina – neurotransmissores responsáveis por bem-estar, foco e até proteção contra quadros depressivos. Ainda assim, apenas um em cada quatro adultos alcança o mínimo recomendado pela OMS: 150 minutos semanais de exercícios moderados ou vigorosos.

Como transformar a prática em hábito?

1. Comece devagar e sem culpa

Criar uma rotina ativa não significa virar fitness de um dia para o outro. A mudança acontece aos poucos: ir caminhando a alguns compromissos, subir escadas, passear mais com os pets. Pequenas escolhas cotidianas abrem caminho para treinos mais estruturados. E não se compare. Aqueles cronogramas “perfeitos” das redes sociais raramente cabem na vida real.

2. Escolha atividades que façam sentido para você

Musculação, corrida, dança, pilates, natação… o melhor exercício é aquele que você gosta. Quando a prática gera prazer, o cérebro entende o movimento como recompensa – e não como obrigação. Treinar com alguém querido também ajuda a criar consistência.

3. Adote um estilo de vida saudável como um todo

Dormir bem, comer de forma equilibrada e hidratar-se adequadamente são pilares tão importantes quanto o treino. Uma equipe com educador físico, médico e nutricionista pode ajudar a montar um plano realista, sem radicalismos.

4. Regularidade é tudo

Ser constante vale mais que treinar pesado. Interrupções acontecem, mas o segredo é voltar assim que possível. Após os 30 anos, a perda de massa muscular acelera – o que torna o movimento essencial para prevenir dores, sarcopenia, dificuldade de mobilidade e até o efeito sanfona.

5. Tenha metas claras (e divertidas)

Estabelecer pequenos objetivos mantém o entusiasmo: completar uma corrida, subir uma carga específica, participar de uma aula nova. Aplicativos de monitoramento também transformam o processo em algo mais lúdico – você pode até competir amistosamente com amigos e celebrar juntos no fim do mês.

Movimentar o corpo é uma das ferramentas mais eficazes (e acessíveis) para prevenir doenças, melhorar o humor, fortalecer o sistema imunológico e elevar a qualidade de vida. Com passos pequenos, consistentes e compassivos, qualquer pessoa pode transformar sua relação com o movimento, combater o sedentarismo e construir um futuro mais saudável.

Leia também:Sedentarismo faz crianças e adolescentes perderem força”

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