Ativistas do Greenpeace roubam estátua de cera de Macron em ato pró-Ucrânia

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Nesta segunda-feira, 2, ativistas do Greenpeace roubaram uma estátua de cera do presidente francês Emmanuel Macron do Museu Grévin, em Paris, e a colocaram em frente à embaixada da Rússia ao lado de uma faixa com o lema “A Ucrânia está em chamas, os negócios continuam”.
Uma fonte policial contou à Agence France-Presse (AFP) que duas mulheres e um homem entraram no museu como turistas. Lá dentro, trocaram de roupa para se passarem por funcionários e conseguiram sair por uma saída de emergência levando a figura, avaliada em € 40 mil (cerca de R$ 260 mil), envolta em um cobertor.
Protesto pró-Ucrânia
O ato fez parte de um protesto em apoio à Ucrânia, como forma de pressionar o governo francês a interromper as importações de gás e fertilizantes da Rússia.
Para nós, a França joga dos dois lados. Emmanuel Macron simboliza esse discurso ambíguo: apoia a Ucrânia, mas incentiva empresas francesas a continuarem negociando com a Rússia", afirmou Jean-François Julliard, diretor do Greenpeace França, à AFP.
Segundo Julliard, Macron foi alvo da ação por ter uma responsabilidade particular na condução da política externa. “Ele deveria ser o primeiro entre os líderes europeus a romper contratos comerciais com Moscou”, acrescentou.
No entanto, segundo a AFP, desde a invasão da Ucrânia em 2022, a França se firmou como uma das principais aliadas de Kiev. Macron tem liderado o apoio europeu com envio de armamentos, treinamento militar e reforço da defesa aérea ucraniana.
Paralelamente, atua para coordenar uma resposta diplomática conjunta da Europa, sobretudo após o presidente norte-americano Donald Trump retomar negociações diretas com a Rússia, excluindo aliados europeus.


