Congresso dos EUA planeja convocar testemunha-chave para depor sobre caso Epstein

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O Congresso dos Estados Unidos está se preparando para convocar Ghislaine Maxwell, a ex-associada de Jeffrey Epstein, que atualmente cumpre pena de 20 anos de prisão por crimes relacionados ao tráfico sexual.
A decisão surge em meio a uma intensa controvérsia política gerada pela administração Trump, que optou por não divulgar os arquivos restantes vinculados a Epstein.
A iniciativa foi proposta pelo deputado republicano Tim Burchett, do Tennessee, que introduziu uma moção para obrigar Maxwell a depor perante o comitê de supervisão da Câmara.
Essa ação parece contrabalançar um anúncio feito no início desta terça-feira, 22, quando autoridades do Departamento de Justiça informaram que também planejavam se reunir com a condenada.
Convocação
Burchett afirmou em um comunicado divulgado na plataforma X: "Precisamos enviar uma mensagem clara a esses indivíduos desprezíveis". Ele se refere à lista de clientes e outros facilitadores de Epstein, cujos detalhes ainda não são conhecidos publicamente. O deputado destacou a urgência da situação: "Precisamos chegar ao fundo disso. Já se passaram quatro anos e não podemos mais tolerar essa situação".
A medida foi tomada em um contexto em que tanto democratas quanto alguns republicanos continuam pressionando pela liberação dos arquivos relacionados a Epstein, causando desorganização nas agendas legislativas. Johnson afirmou em uma coletiva de imprensa: "Não vamos brincar de jogos políticos com isso".
Separadamente, um juiz de Nova York ordenou que a administração Trump enviasse mais documentos para justificar sua solicitação de liberação do depoimento secreto do grande júri relacionado à acusação contra Maxwell em 2021.
O juiz Paul Engelmayer expressou a necessidade de resolver rapidamente o pedido do governo, embora houvesse várias informações faltando em relação ao motivo da solicitação e quais dados específicos deveriam ser divulgados.
O juiz estipulou que o governo deve apresentar um memorando legal até o dia 29 de julho e ordenou que Maxwell e as vítimas apresentem suas posições sobre a divulgação proposta até 5 de agosto.



