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Elon Musk diz que nome de Trump consta nos 'arquivos de Epstein'
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Elon Musk diz que nome de Trump consta nos 'arquivos de Epstein'

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Aventuras Na História
06/06/2025 12h41
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©Getty Images
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As autoridades dos EUA vêm enfrentando, há meses, uma crescente pressão por parte da extrema-direita e influenciadores digitais para liberar os chamados "arquivos de Epstein", documentos restantes da investigação de tráfico sexual contra Jeffrey Epstein, o financista bilionário que se suicidou no ano de 2019 em uma prisão federal de Nova York.

A demanda se intensificou especialmente após a divulgação da chamada "Fase 1" desses arquivos, considerada decepcionante por conter majoritariamente materiais já conhecidos.

Na última quinta-feira, em meio a uma troca pública de acusações com um político republicano, o bilionário Elon Musk lançou mais lenha na fogueira. Sem apresentar provas, afirmou que Donald Trump estaria mencionado nos arquivos ainda não divulgados, sugerindo que isso explicaria o atraso na liberação do restante dos documentos.

"Hora de soltar a bomba realmente grande", escreveu Musk em suas redes sociais. "Trump está nos arquivos de Epstein. É por isso que eles não foram tornados públicos." Ele ainda acrescentou: "A verdade virá à tona."

A menção do nome de uma pessoa em arquivos judiciais não equivale automaticamente a envolvimento criminal. Como destaca o jornal The New York Times, esses documentos frequentemente contêm nomes de vítimas, testemunhas ou até pessoas que mantiveram simples contatos circunstanciais com os suspeitos.

Ainda assim, a declaração de Musk inflamou teóricos da conspiração e grupos da extrema-direita, que há anos enxergam no caso Epstein um símbolo de corrupção nas elites políticas, tanto democratas quanto republicanas.

Trump e Epstein

Jeffrey Epstein e Donald Trump se cruzaram diversas vezes nos anos 1990 e 2000, especialmente em eventos sociais na Flórida e em Nova York.

Em uma entrevista à revista New York, em 2002, Trump descreveu Epstein como um "cara fantástico" e "muito divertido de se estar por perto", acrescentando que ambos gostavam de "mulheres bonitas, muitas delas do tipo mais jovem". Após a prisão de Epstein em 2019, no entanto, Trump tratou de se distanciar, dizendo que fazia anos que não falava com ele e que "nunca foi fã".

O caso continua atraindo atenção pública em parte porque as primeiras acusações contra Epstein, em 2008, foram resolvidas com um acordo controverso, que resultou em uma pena branda, apesar das graves denúncias de abuso sexual de menores. Quando ele foi preso novamente em 2019, enfrentava acusações federais mais severas, mas se suicidou antes do julgamento — fato que gerou especulações de encobrimento por parte de pessoas poderosas.

Segundo fontes próximas à investigação, a procuradora-geral Pam Bondi e o diretor do FBI, Kash Patel, estão coordenando a preparação da "Fase 2" dos arquivos. Contudo, o governo ainda não definiu quando nem como divulgar os materiais de forma a preservar a privacidade de pessoas inocentes mencionadas nos documentos.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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