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Estudante descobre, por acaso, cidade maia perdida em floresta mexicana
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Estudante descobre, por acaso, cidade maia perdida em floresta mexicana

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Aventuras Na História
29/10/2024 15h20
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©Foto por Flavio Moura pelo Pixabay
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Um estudante americano fez uma descoberta notável ao analisar dados publicamente disponíveis, revelando uma vasta cidade maia até então desconhecida sob uma floresta mexicana. A cidade, batizada de 'Valeriana', contém quase 6.700 estruturas não identificadas anteriormente, incluindo pirâmides.

Cidade perdida

Os dados que levaram a essa descoberta foram obtidos através de varreduras a laser da região de Campeche, que revelaram um mundo enterrado. Arqueólogos têm utilizado a tecnologia de escaneamento a laser lidar para investigar anomalias em paisagens ao longo da península de Yucatán, na América Central, desvendando pirâmides, residências familiares e outras infraestruturas maias.

Historicamente, as pesquisas para localizar estruturas antigas abrangiam apenas algumas centenas de quilômetros quadrados. Segundo Luke Auld-Thomas, candidato a doutorado na Universidade do Norte do Arizona e responsável pela descoberta, "esse trabalho era conquistado arduamente por arqueólogos que percorrendo cada metro quadrado, cortavam a vegetação com facões para verificar se estavam sobre um amontoado de pedras que poderia ter sido uma habitação há 1.500 anos."

Nos últimos anos, pesquisadores vêm analisando dados de varreduras lidar realizadas para outros propósitos em busca de evidências de estruturas maias. Auld-Thomas examinou dados de um projeto lidar de 2013 destinado à medição e monitoramento de carbono nas florestas mexicanas, cobrindo uma área de aproximadamente 130 quilômetros quadrados em Campeche.

Ele revelou à BBC que "encontrou um levantamento a laser realizado por uma organização mexicana para monitoramento ambiental após explorar várias páginas em buscas na internet."

A análise dos dados com métodos arqueológicos modernos revelou uma variedade densa e diversificada de assentamentos maias, incluindo uma cidade extensa datada entre 250 e 900 d.C. "O governo nunca soube disso, nem a comunidade científica. Isso realmente destaca que não descobrimos tudo e ainda há muito mais a ser desvendado," afirmou Auld-Thomas. Sua pesquisa foi recentemente publicada na revista Antiquity.

Segundo ele, a cidade perdida apresenta "todas as características típicas de uma capital política maia clássica".

Não encontramos apenas áreas rurais e assentamentos menores. Descobrimos também uma grande cidade com pirâmides ao lado da única rodovia da área, próxima a uma cidade onde as pessoas têm cultivado ativamente entre as ruínas por anos."

Estudos sobre essas cidades antigas podem fornecer insights valiosos para enfrentar problemas modernos relacionados ao desenvolvimento urbano.

Conforme explicado por Auld-Thomas, "havia cidades que eram verdadeiros mosaicos agrícolas e extremamente densas. Diante dos desafios ambientais e sociais decorrentes do rápido crescimento populacional, estudar essas cidades antigas pode expandir nossa visão sobre o que o viver urbano pode representar."

Leia também: Painel de pedra gigante com mais de 100 glifos maias é descoberto no México

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