Francisco se une a um seleto grupo de papas sepultados na Basílica de Roma

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Ao pedir que fosse sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, o Papa Francisco revive uma tradição que estava adormecida há mais de três séculos. O pontífice argentino, que faleceu aos 88 anos, será o oitavo papa a descansar no santuário dedicado à Virgem Maria, símbolo de profunda devoção em sua vida e pontificado.
Antes de Francisco, apenas sete papas haviam sido enterrados na Basílica:
Honório III (pontificado de 1226 a 1227);
Nicolau IV (1288–1292);
São Pio V (1566–1572);
Sisto V (1585–1590);
Clemente VIII (1592–1605);
Paulo V (1605–1621);
Clemente IX (1667–1669).
Francisco, ao escolher Santa Maria Maior, não apenas se junta a esses nomes históricos, como também resgata uma tradição esquecida: a de papas serem sepultados fora da Basílica de São Pedro. Desde o Papa Leão XIII, em 1903, que optou pela Basílica de São João de Latrão, nenhum outro papa havia escolhido um local diferente do Vaticano para seu descanso final.
Simplicidade
A relação de Francisco com Santa Maria Maior era íntima e constante. Ele costumava visitar a Capela Paulina para rezar diante da imagem da Salus Populi Romani, a protetora do povo romano, tanto antes como depois de suas viagens apostólicas. Também foi ali que esteve no primeiro dia de seu pontificado, em 2013.
Segundo a 'Band', em testamento, Francisco pediu que seu túmulo fosse "simples, no chão, sem decoração especial", marcado apenas com a inscrição: Franciscus. A lápide, feita em pedra liguriana, já foi preparada para recebê-lo neste sábado, 26 de abril, em cerimônia privada.


