Ucrânia acusa Rússia de ter usado míssil 'invencível'; entenda!

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Nesta semana, o Instituto de Pesquisa Científica de Kiev para Exames Forenses, da Ucrânia, acusou a Rússia de ter utilizado pela primeira vez um míssil hipersônico super avançado que pode mudar definitivamente os rumos do atual conflito entre os dois países: o Zircon, uma das seis armas classificadas como "invencíveis" por Putin.
Segundo o g1, caso se confirme que o míssil lançado pela frota russa era o Zircon, esta será a primeira vez que tal artefato seria utilizado pela Rússia na guerra, que está prestes a completar dois anos de duração. Porém, uma arma dessas é capaz de mudar completamente os rumos do conflito.
Algumas razões para o míssil Zircon ser tão temido, é que ele pode atravessar distâncias impressionantes de até 1.000 quilômetros, além de alcançar até nove vezes a velocidade do som.
Dessa forma, os sistemas de defesa da Ucrânia se fariam ineficientes, pois a arma seria muito mais veloz que os mísseis lançados até o momento. Com isso, as tropas russas teriam margem para um novo avanço sobre o território ucraniano, o que poderia ditar um novo rumo sobre a guerra.
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Como funciona?
As seis armas que Vladimir Putin, presidente russo, considera "invencíveis", foram desenvolvidas desde 2008 em uma campanha do governo de modernizar sua frota militar. No caso, o maior foco do desenvolvimento foram mísseis e armas de precisão.
Porém, o míssil Zircon se destaca nesse grupo de armamentos, devido a sua grande versatilidade. Inicialmente, foi projetado para ser lançado do mar, a partir de navios de guerra, mas ao longo do decorrer da guerra da Ucrânia ele já passou por adaptações para que também pudesse ser lançado por terra. Além disso, ele também é capaz de carregar ogivas nucleares — e sua velocidade permite alcanças alvos na Europa em apenas cinco minutos.
O primeiro teste de um míssil Zircon ocorreu em maio de 2022, quando foi registrada uma velocidade máxima de 9,8 mil quilômetros por hora, a maior já registrada entre todos os mísseis de cruzeiro russos, segundo a agência estatal da Rússia Tass. No entanto, até o momento não há confirmação de que qualquer míssil do tipo tenha sido utilizado no combate contra a Ucrânia.



