Bebê mais prematuro do mundo completa 1 ano; conheça a história

“A chance é zero, mas espero estar errado”. Foi o que um médico disse à família de Nash Keen, um bebê que nasceu com 21 semanas, pesando apenas 285 gramas. Felizmente, a esperança do profissional se concretizou e, no início de julho de 2025, o pequeno pôde comemorar seu primeiro ano de vida.

A história do bebê mais prematuro do mundo

Desde a descoberta da gravidez, o menininho simboliza alegria e realização para o casal Mollie e Randall Keen, de Iowa, região dos Estados Unidos. Isso porque fazia somente seis meses que a mulher havia sofrido um aborto espontâneo, quando conseguiu engravidar novamente.

Por isso, a espera do bebê, para além de feliz, foi um momento marcado pelo receio. O medo, no entanto, aumentou após um exame de rotina. “Quando fomos ao consultório médico para o ultrassom de 20 semanas, fiquei preocupada com o que estava sentindo, então pedi que me examinassem mais de perto — o que normalmente não fazem nessa consulta — e descobriram que eu já estava com dois centímetros de dilatação”, disse Mollie, em entrevista ao ‘Good News Network’. 

Até esse período, Nash tinha passado cerca de 147 dias na barriga da mãe. Por isso, os profissionais pensavam que dificilmente poderiam salvá-lo. Entretanto, a esperança retornou com um programa do Hospital Infantil da Universidade de Iowa Health Care, que testava métodos para cuidar de crianças nascidas com 21 semanas de gestação.

A família, então, decidiu se agarrar a única chance do menino. Por sorte, as contrações de Mollie diminuíram. Nash chegou ao mundo dois dias depois, em 5 de julho, possibilitando que ele se enquadrasse nas regras da iniciativa. Foram semanas de cuidados intensivos, com constantes ecocardiogramas do coração e procedimentos para recuperar a sua saúde, até que, após seis meses, o pequeno deixou o hospital.

Hoje, o bebê mais prematuro do mundo já completou um ano e, apesar de ainda apresentar algumas problemas cardíacos, a expectativa é de que ele viva plenamente por muito tempo. “Nunca perdi a esperança no Nash. Quero que o meu filho veja a história dele como uma fonte de força”, afirmou a mãe.