Criança de 6 anos morre de tumor no cérebro após erro de diagnóstico médico

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A história de Octavia Cook, de apenas seis anos, comoveu o Reino Unido após sua morte em agosto de 2025. A menina faleceu em decorrência de um glioma difuso da linha média, um dos tumores cerebrais mais agressivos. O caso ganhou repercussão porque os primeiros sinais foram confundidos pelos médicos com um simples “olho preguiçoso”. Sua mãe, Elysee Cook, relatou que desde os três anos percebia os olhos da filha se desviando, mas as consultas médicas não levavam em conta sua preocupação. O diagnóstico real só surgiu anos depois, quando os olhos de Octavia já se cruzavam totalmente e exames mais profundos foram solicitados.
A confirmação trouxe enorme sofrimento para a família. “Três médicos vieram atrás da cortina e me disseram que era câncer. Quando descobrimos que era terminal, o chão sumiu sob os meus pés”, contou Elysee, que trabalhava como aprendiz de enfermagem em neurocirurgia e conhecia bem o significado da notícia. Mesmo diante da gravidade, Octavia iniciou radioterapia e participou de testes com medicamentos experimentais. O tumor chegou a reduzir, mas seguia comprometendo sua coordenação e suas forças. “O neurocirurgião disse que era um tumor enorme e ficou surpreso dela ainda estar reagindo tão bem. Isso mostra o quanto ela era forte”, acrescentou a mãe.
A coragem durante o tratamento
A menina enfrentou a doença de forma inspiradora. Iniciou o tratamento em outubro de 2023 e mantinha o bom humor nas consultas, muitas vezes chegando vestida de Homem-Aranha. Encantava médicos e enfermeiros com sua disposição. Porém, com o avanço da enfermidade, perdeu gradualmente suas habilidades. No dia 12 de agosto de 2025, cercada por familiares, faleceu. Sua mãe fez questão de ressaltar: “Ela não partiu em paz dormindo, mas lutando até o último instante”.
Apesar da dor, a memória de Octavia segue viva. “Ela era muito corajosa e cheia de vida. Tinha uma alma linda e sempre espalhava amor”, afirmou Elysee, lembrando um gesto carinhoso da filha em Leeds. Professores também prestaram tributos, e a vice-diretora da escola declarou que conviver com a menina era como “redescobrir o mundo pelos olhos de uma criança”. Octavia deixa o irmão gêmeo, Edmund, que tem autismo e enfrenta problemas de saúde. A família agora organiza uma despedidinstagram.com/cookaeeoa especial, mantendo viva a lembrança de uma criança amorosa e inesquecível.
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