Brics rejeita acusação de "antiamericanismo" e enfatiza cooperação mútua em relação aos EUA

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Os países membros do Brics mostraram sua discordância em relação à acusação feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que o bloco seria "antiamericano". Em resposta, líderes do Brics afirmaram que o grupo não tem como objetivo atacar ou prejudicar os Estados Unidos. A declaração de Trump sobre possíveis tarifas comerciais adicionais de 10% aos países do Brics foi feita em meio aos preparativos do governo norte-americano para finalizar acordos comerciais com diversas nações antes do prazo de 9 de julho.
A ameaça de imposição de tarifas comerciais por parte de Trump foi duramente criticada pelos representantes do Brics, que destacaram a importância da cooperação mútua e rejeitaram o uso de tarifas como forma de coerção ou pressão. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China salientou que as tarifas não devem ser utilizadas como ferramenta de negociação, ressaltando a postura do Brics em promover acordos comerciais benéficos para todas as partes envolvidas.
Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República, também se manifestou sobre a questão, afirmando a intenção do Brics de manter uma relação positiva com os Estados Unidos. Amorim ressaltou a importância da parceria com os EUA e afirmou que o Brics não possui intenções hostis em relação ao país. A postura do bloco em buscar parcerias vantajosas e promover a cooperação mútua foi enfatizada pelos líderes presentes na cúpula.
A reunião do Brics desta segunda-feira reforçou o compromisso dos países membros em busca do desenvolvimento conjunto e da cooperação econômica global. A discussão sobre possíveis tarifas comerciais adicionais impostas pelos EUA evidenciou a importância de manter um diálogo aberto e construtivo entre as nações, visando a sustentabilidade e o crescimento mútuo. O Brics reiterou seu compromisso com a cooperação como meio de fortalecer as relações internacionais e promover o desenvolvimento econômico equitativo.
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