Deputado relator da anistia descarta perdão amplo no caso de 8 de janeiro
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O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do projeto da anistia aprovado em regime de urgência na Câmara, afirmou em entrevista ao jornal O Globo que não irá propor um perdão amplo aos envolvidos no incidente de 8 de janeiro. O parlamentar descarta a ideia de conceder uma anistia irrestrita, como sugerido pela oposição, e ressalta que não consegue favorecer individualmente o ex-presidente Jair Bolsonaro. Paulinho da Força pretende discutir o assunto com as bancadas da Casa, o Senado e membros do Supremo Tribunal Federal (STF) antes de finalizar o texto.
O deputado menciona a possibilidade de redução de penas como parte das negociações em andamento, ressaltando que ainda é cedo para determinar se será essa a abordagem adotada. Paulinho da Força pretende ouvir opiniões de outros parlamentares e grupos políticos para definir o caminho a seguir. Sobre o suposto benefício ao ex-presidente Bolsonaro, Paulinho destaca que é impossível individualizar o relatório e que qualquer decisão terá que se basear em consenso.
Ao ser questionado sobre possíveis interlocutores, o deputado afirma que buscará dialogar com diversas instâncias, incluindo o Senado, ministros do STF e representantes do governo federal. Paulinho ressalta a importância de construir um consenso que possa atender às demandas da maioria e pacificar o país. Questionado sobre as pesquisas de opinião que mostram que a maioria da população é contra a anistia, o parlamentar destacou que busca por um texto que promova a unidade e contribua para a estabilidade democrática no Brasil.
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