Fintechs devem prestar esclarecimentos sobre movimentações suspeitas, diz Haddad
ICARO Media Group TITAN

As fintechs terão que fornecer mais informações sobre movimentações financeiras suspeitas de acordo com uma nova regulamentação. O objetivo é intensificar a fiscalização da Receita Federal em parceria com a Polícia Federal para combater esquemas de lavagem de dinheiro utilizados pelo crime organizado.
Durante uma entrevista coletiva, o ministro destacou a importância de rastrear o caminho do dinheiro ilícito, uma prática realizada por associações criminosas que usam camadas para ocultar a origem dos recursos obtidos de atividades ilegais. Segundo ele, a inteligência dos auditores fiscais é fundamental para identificar e seguir o fluxo do dinheiro proveniente desses fundos suspeitos.
Uma operação conjunta envolvendo órgãos públicos teve como alvo empresas de distribuição de combustíveis e do mercado financeiro que supostamente estavam sendo utilizadas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) em um esquema financeiro sofisticado para ocultar dinheiro proveniente de atividades ilícitas.
A Justiça Federal autorizou o sequestro total dos fundos de investimento envolvidos, bloqueando um montante de R$ 1,2 bilhão em instrumentos ligados às movimentações ilícitas. Além disso, foi determinada a suspensão do sigilo bancário e fiscal de pessoas físicas e jurídicas relacionadas ao caso, visando aprofundar as investigações e obter mais resultados em breve.
Segundo informações reveladas pelo ministro, os fundos investigados movimentaram um total de R$ 52 bilhões nos últimos quatro anos, indicando um patrimônio dos alvos da operação que pode superar essa cifra bilionária. Mais de cem imóveis, veículos e patrimônios estão sendo bloqueados para combater as ações criminosas e evitar que prosperem.
Quer ficar informado? Siga a TITAN no WhatsApp, Facebook, X, BlueSky e Threads