Israel aprova construção de assentamento controverso na Cisjordânia
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Israel aprovou a construção de um controverso assentamento na região da Cisjordânia, que contará com cerca de 3.500 casas. Este novo empreendimento separará a região da Cisjordânia ocupada de Jerusalém Oriental. O anúncio da aprovação do projeto gerou polêmica, especialmente após países como França, Canadá e Reino Unido expressarem planos de reconhecer o Estado palestino ainda este ano.
O ministro das Finanças de extrema-direita, Bezalel Smotrich, é o responsável pelo controverso projeto. Ele afirmou que a proposta de um Estado palestino está sendo retirada da mesa não com discursos, mas com ações concretas. O projeto em questão, conhecido como E1, estava congelado por décadas devido à forte oposição, e sua retomada enterra, segundo o ministro, a ideia de um Estado palestino.
Esta não é a primeira vez que o projeto de assentamento E1 é colocado em pauta. Inicialmente proposto nos anos 1990, sob o governo de Yitzhak Rabin, o plano tinha como meta a construção de 2.500 casas. Ao longo dos anos, o projeto foi expandido, chegando a cerca de 4.000 unidades em 2004, que incluiriam instalações comerciais e turísticas. Novas fases foram sendo anunciadas entre 2009 e 2020, abrangendo confiscos de terras, planos de projeto e construção de estradas, mas foram congeladas devido à pressão internacional.
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