Israel declara Cidade de Gaza como zona de combate e intensifica ofensiva

O Exército de Israel anunciou nesta sexta-feira (29) o início das operações preliminares do planejado ataque contra a Cidade de Gaza, considerada a maior cidade do enclave palestino. As forças militares afirmam estar atuando com "grande força" nos arredores da região, lar de aproximadamente 1 milhão de habitantes. O país declarou a cidade como "zona de combate" e suspendeu as pausas humanitárias nos bombardeios que anteriormente permitiam a entrega de ajuda à população local.

Além disso, Israel recuperou o corpo de Ilan Weiss, residente de 55 anos do Kibutz Be'eri, sequestrado e morto durante um ataque em outubro de 2023. Paralelamente, os restos mortais de um segundo refém também foram encontrados. Com o corpo de Weiss recuperado, 49 reféns ainda estão em Gaza, sendo que somente 20 deles se acredita estarem vivos, segundo o gabinete do primeiro-ministro israelense.

O gabinete de segurança de Israel aprovou um plano para assumir o controle da Cidade de Gaza, ampliando assim as operações militares nesta região fragmentada. Apesar de críticas nacionais e internacionais, o país continuará apoiando os esforços humanitários em meio às operações ofensivas contra organizações terroristas em Gaza. O primeiro-ministro Netanyahu afirmou que a guerra persistirá até que o Hamas seja desarmado, e desde o início do conflito em outubro de 2023, mais de 62 mil pessoas, em sua maioria civis, foram mortas pelos ataques israelenses no enclave, que também resultaram em uma crise humanitária e no deslocamento de grande parte da população local.

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