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PGR apresenta alegações finais sobre o núcleo 4 do plano de golpe de Estado
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PGR apresenta alegações finais sobre o núcleo 4 do plano de golpe de Estado

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ICARO Media Group TITAN
04/09/2025 21h35
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou as alegações finais referentes ao núcleo 4 da denúncia envolvendo um suposto plano de golpe de Estado em benefício do ex-presidente Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL). O procurador-geral de República, Paulo Gonet, reafirmou que o grupo composto por 5 militares, 1 agente da Polícia Federal e o presidente do Instituto Voto Legal atuou na contrainteligência visando a uma ruptura com a ordem democrática.

Segundo as 193 páginas apresentadas, a PGR destacou que os integrantes do grupo teriam utilizado a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) como aparato de contrainteligência em benefício do suposto plano de ruptura institucional. A campanha visava atacar virtualmente adversários do ex-presidente, espalhando informações falsas e antidemocráticas.

Dentre os integrantes, está o policial federal Marcelo Bormevet, que atuava na Abin e teria agido como assessor do então diretor-geral Alexandre Ramagem, hoje deputado federal pelo PL e réu no núcleo 1 da ação penal. A acusação destaca ainda que Bormevet teria solicitado a Giancarlo Gomes Rodrigues, funcionário da Abin, a utilização de programas de espionagem para monitorar aliados e adversários do ex-presidente.

A PGR ressaltou que o grupo cogitou utilizar os programas de espionagem contra um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mas recuou devido à sensibilidade da ação. Além disso, a acusação aponta que o grupo produziu e disseminou em massa conteúdos falsos e antidemocráticos, incluindo notícias fabricadas para desacreditar autoridades públicas e o processo eleitoral.

O general Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil, é apontado como coordenador do grupo, orientando campanhas ofensivas contra comandantes contrários ao golpe. Todos os 7 réus são acusados de participação em crimes relacionados à produção e disseminação de fake news, além de tentativas de deslegitimar o processo eleitoral. Agora, após a manifestação da acusação, abre-se prazo para a defesa dos réus e o início do julgamento pelo STF.

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