PGR denuncia Eduardo Bolsonaro por coação em processo judicial
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por coação no curso de processo judicial. A acusação aponta que ele atuou para interferir no processo sobre a tentativa de golpe de Estado, no qual seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão.
Segundo a PGR, Eduardo buscou apoio do governo dos Estados Unidos para impor sanções e tarifas contra o Brasil e contra ministros do STF, em retaliação ao julgamento. A denúncia também envolve o produtor de conteúdo Paulo Figueiredo, que teria participado das articulações em Washington. Ambos usaram contatos no alto escalão do governo norte-americano para pressionar a Corte.
Entre os episódios citados estão a suspensão de vistos de oito ministros do STF em julho de 2025, a imposição de tarifas de 50% sobre exportações brasileiras e a aplicação da Lei Global Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, com bloqueio de bens e transações nos Estados Unidos.
A PGR afirma que essas ações configuram tentativa de subverter o devido processo legal em benefício da família Bolsonaro. O Ministério Público Federal pede a condenação dos acusados por coação no curso do processo, em continuidade delitiva, e reparação dos danos. O STF decidirá se aceita a denúncia e transforma Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo em réus.
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