Primeira caneta emagrecedora brasileira chega ao mercado farmacêutico

As primeiras canetas emagrecedoras desenvolvidas no Brasil pela farmacêutica EMS estarão disponíveis nas farmácias a partir da próxima segunda-feira, 4 de agosto. Os medicamentos inovadores, Olire e Lirux, chegam para concorrer com gigantes do setor como Novo Nordisk e Eli Lilly. O Olire é destinado ao tratamento da obesidade, enquanto o Lirux atua no combate à diabetes tipo 2, ambos produzidos com liraglutida. A EMS iniciará as vendas com 100 mil unidades do Olire e 50 mil unidades do Lirux.

Na última quarta-feira, 30 de julho, os primeiros lotes dos medicamentos deixaram a fábrica da empresa em Hortolândia para serem distribuídos para as principais redes farmacêuticas do país, como a RD Saúde (Raia e Drogasil) e DPSP (Pacheco e São Paulo). Inicialmente, as vendas estarão disponíveis para as regiões Sul e Sudeste, com previsão de expansão para os demais estados nas semanas seguintes. O preço final ao consumidor já está definido: caixas de Olire e Lirux com uma caneta custarão R$ 307,26, e o Lirux com duas canetas sairá por R$ 507,7.

A EMS tem como objetivo conquistar parte significativa do mercado de canetas emagrecedoras no Brasil, que deve alcançar R$ 5 bilhões neste ano, de acordo com previsão da consultoria IQVIA. O vice-presidente da EMS, Marcus Sanchez, destaca a importância dos novos medicamentos para a presença da empresa no cenário global da indústria farmacêutica, com enfoque em inovação e saúde à escala mundial.

Os medicamentos, que foram aprovados pela Anvisa em dezembro de 2024, chegam às prateleiras sob a nova determinação do órgão, que exige a retenção da receita médica para a compra das canetas emagrecedoras. A EMS investiu cerca de R$ 500 milhões nos últimos 10 anos para o desenvolvimento e produção dos novos produtos e planeja alcançar uma receita de R$ 100 milhões com Olire e Lirux até o fim de 2026.