Reino Unido dá ultimato a Israel e cogita reconhecer Estado da Palestina
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O país britânico exigiu um cessar-fogo imediato para acabar com a violência, a libertação de reféns e a permissão para que a ONU envie ajuda humanitária para a região.
Além disso, o Reino Unido pediu que Israel confirme que não haverá anexações na Cisjordânia. Keir Starmer afirmou em entrevista coletiva que a decisão de reconhecer Estado da Palestina está condicionada à melhoria da situação em Gaza e ao compromisso de Israel com uma paz duradoura. O governo britânico também está trabalhando em conjunto com líderes europeus para desenvolver um novo plano de paz e discutir formas de aumentar a ajuda humanitária para Gaza.
A nota divulgada pelo gabinete do premiê ressaltou que o reconhecimento do Estado palestino por si só não resolverá os problemas em Gaza. Portanto, o Reino Unido está adotando medidas imediatas para aliviar a crise humanitária na região, incluindo o envio de suprimentos aéreos junto à Jordânia e a transferência de crianças feridas de Gaza para hospitais britânicos. A pressão sobre Keir Starmer para adotar uma postura mais rígida em relação a Israel tem aumentado dentro do Partido Trabalhista, especialmente após o anúncio do presidente da França, Emmanuel Macron, de reconhecer um Estado palestino em setembro.
Para Starmer, é essencial que as forças israelenses sejam retiradas de Gaza, juntamente com o fim da liderança do Hamas na região. Ele enfatizou que o Hamas é uma organização terrorista responsável por graves ataques e não deve ser recompensado. O comunicado do gabinete do premiê ainda destaca a necessidade de libertação imediata de reféns por parte do Hamas, assinatura de um cessar-fogo imediato, renúncia à participação no governo de Gaza e compromisso com o desarmamento.
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