Trump elogia Lula e sugere encontro após discurso na ONU
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O presidente americano Donald Trump anunciou durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU que se encontrará com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com fontes do governo brasileiro, o breve encontro entre os dois chefes de estado foi confirmado pela assessoria de Lula após a participação do brasileiro no evento. Trump elogiou Lula, chamando-o de "um cara legal", e afirmou que combinaram de se reunir na semana seguinte ao evento. A reunião ocorrerá em meio a turbulências nas relações entre os EUA e o Brasil, desencadeadas pelas recentes tarifas impostas por Trump a produtos brasileiros.
Segundo relatos, Trump assistiu ao discurso de Lula pela tela antes de se encontrarem nos corredores da ONU. Após se cumprimentarem e conversarem brevemente, ficou em aberto se o encontro entre os presidentes será presencial ou via telefone. A reunião não teve um convite formal até o momento. Trump mencionou ter tido uma "química excelente" com Lula durante o breve encontro, ressaltando a importância de se sentir à vontade com seus interlocutores. A relação entre os dois países sofreu atritos desde que os EUA anunciaram as tarifas em resposta a ações do governo brasileiro.
O presidente dos Estados Unidos também criticou o Brasil em seu discurso na ONU, mencionando questões de censura, perseguição e tarifas. Trump destacou a aplicação de tarifas pesadas como forma de reação a supostos problemas envolvendo direitos e liberdades de cidadãos americanos e de outros países. A reunião marcada entre Trump e Lula representa a primeira conversa direta entre os líderes desde o início das tensões comerciais entre as nações. A expectativa é que o encontro aborde temas como as tarifas e a relação bilateral entre EUA e Brasil.
Lula, que participou da Assembleia Geral da ONU antes de Trump, afirmou em entrevista anterior estar disposto a conversar com o governo americano sobre as tarifas impostas em julho. Fontes do governo brasileiro confirmaram o agendamento do encontro entre os presidentes para a semana seguinte ao discurso na ONU, sem confirmar a modalidade da reunião. A reunião sinaliza uma possível abertura ao diálogo entre os dois líderes, em meio a um cenário de tensões e discordâncias políticas entre Estados Unidos e Brasil.
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