Uso de "armas fantasma" tem crescido nos EUA, entenda sobre o armamento usado para matar CEO

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Um tipo de armamento conhecido como "armas fantasmas", que pode ser produzido em casa ou adquirido online na forma de kit, tem tido um aumento significativo nos últimos anos nos Estados Unidos. Esse crescimento se deve, em parte, à ausência de números de série nesses equipamentos, o que dificulta o rastreamento pelas autoridades. Antes do ano de 2022, era possível adquirir esses kits sem números de série ou registro, sem a necessidade de atender a requisitos mínimos de idade ou realizar verificações de antecedentes.
O uso de impressoras 3D para fabricar armas, peças e acessórios completamente funcionais ganhou destaque a partir do início da década de 2010. Esse cenário se intensificou com a criação de uma empresa por Cody Wilson, defensor das armas impressas em 3D, que oferecia os diagramas digitais utilizados fabricar armas. O termo "arma fantasma" justamente se refere à invisibilidade desses armamentos perante a lei, sendo que nos Estados Unidos, o governo confiscou 25.785 dessas armas em 2022, um aumento considerável em relação às 1.629 apreendidas em 2017.
Apesar de terem origens relacionadas a um "hobby" entre entusiastas de armas, os kits de armas "faça você mesmo" começaram a surgir na década de 1990. Contudo, desde os primeiros anos de 2010, seu uso tem se tornado cada vez mais comum em meio a tiroteios e assassinatos em massa nos EUA. Para tentar conter essa situação, o governo norte-americano implementou novas regulamentações durante a gestão do presidente Biden. Em 2022, uma agência governamental estabeleceu novas regras para os kits de "armas fantasmas", equiparando certos elementos a armas de fogo tradicionais, exigindo numeração de série em estruturas e receptores incompletos, bem como a realização de verificações de antecedentes em potenciais compradores.
A nova regulamentação busca limitar a disponibilidade desses kits e impor procedimentos mais rigorosos para sua aquisição, a fim de evitar que essas armas caiam em mãos erradas contribuindo ainda mais para a escalada da violência armada no país.
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