6 descobertas históricas espetaculares feitas nos últimos 20 anos

Mega Curioso








Nós estamos sempre aprendendo mais sobre o mundo que vivemos, o que significa que praticamente todos os dias um cientista ou historiador realiza uma descoberta interessante sobre o mundo em que vivemos ou sobre nosso estilo de vida. Logicamente, entretanto, alguns achados são mais importantes do que os outros.
E a quantidade de acontecimentos durante o século XXI não é pequena. Pensando nisso, nós separamos uma lista com seis das descobertas históricas mais espetaculares feitas nos últimos 20 anos e que te deixarão simplesmente impressionado. Veja só!
1. Queijo antigo
(Fonte: Pixabay)
Depois que o túmulo de Ptahmes foi desenterrado no final do século XIX, o local acabou sumindo de vista novamente. O motivo: nenhum arqueólogo havia feito anotações a respeito da localização da descoberta. Em 2018, porém, a tumba acabou sendo reencontrada e nela foi achado resquícios do mais antigo resíduo sólido arqueológico de queijo já encontrado na história.
O queijo provavelmente era feito com leite de cabra e tinha um gosto extremamente ácido, disse um especialista em entrevista ao The New York Times. Apetitoso, não?
2. Os ossos de Ricardo III
(Fonte: Associated Press)
Durante séculos, historiadores chegaram a acreditar que o corpo de Ricardo III, antigo rei da Inglaterra, jamais seria descoberto. Depois que ele foi morto durante a Batalha de Bosworth Field em 1485, o cadáver do membro da realeza acabou sendo enterrado na Igreja Greyfriars Priory em Leicester.
Com o passar do tempo, no entanto, a localização exata da antiga igreja e do corpo de Ricardo acabou sendo perdida e só foi ser redescoberta em 2004, quando uma jovem colegial chamada Philippa Langley se deparou com o túmulo enquanto atravessava um estacionamento em Leicester.
3. Arquitetura feita de mamutes
(Fonte: Wikimedia Commons)
Nossos ancestrais não eram exatamente conhecidos por seus dons artísticos, mas uma descoberta datada para a Era do Gelo sugere outra coisa. Em 2014, arqueólogos escavaram uma estrutura de 25 mil anos em uma densa floresta próxima a Moscou, na Rússia.
De acordo com os pesquisadores, ela havia sido construída com os ossos de mais de 60 mamutes-lanosos. Isso mostra que nossos parentes do Paleolítico já tinham uma ideia de arquitetura e planejaram essa estrutura meticulosamente.
4. Último navio negreiro nos EUA
(Fonte: Wikimedia Commons)
A importação de escravos foi algo banido dentro dos Estados Unidos em 1808, mas isso não significa que embarcações ilegais não continuaram circulando pelo Atlântico. Em 1860, por exemplo, o navio Clotilda chegou ao solo norte-americano com uma carga de escravos trazidos da África Ocidental.
Durante décadas, o que havia acontecido com essa escuna permanecia como um mistério. Mas todo o segredo acabou em 2019, quando arqueólogos marinhos descobriram o navio negreiro enterrado na lama do Rio Mobilo, que corre pelo estado do Alabama.
5. Jogo de tabuleiro de 4 mil anos
(Fonte: Museu do Louvre/Divulgação)
Em 2018, arqueólogos do Azerbaijão examinaram um padrão peculiar esculpido nas pedras de um antigo abrigo. Após uma análise mais aprofundada, os pesquisadores notaram que a gravura era, na realidade, um exemplar de 4 mil anos do jogo de tabuleiro "58 buracos".
Segundo o relato dos historiadores, o jogo era disputado como uma corrida entre os dois jogares, que precisariam movimentar suas peças no formato de estacas pelos buracos esculpidos pelo tabuleiro — equivalentes a uma pista de corrida.
6. Receita de cerveja
(Fonte: Pixabay)
Atualmente, a cerveja é uma das bebidas alcoólicas mais apreciadas pelos seres humanos, porém a sua fórmula original não é nem um pouco recente. Em 2016, arqueólogos chineses descobriram potes e recipientes que eram usados na confecção de cerveja e decidiram analisar os resíduos ainda presentes.
Através disso, eles conseguiram recriar a receita utilizada para a confecção de cervejas há 5 mil anos. O estudo aponta que milho, cevada, lágrima-de-nossa-senhora e alguns tubérculos eram fermentados juntos. A descoberta demonstrou que a cevada já era cultivada na China cerca de 1 mil anos do que se imaginava anteriormente.



