Home
Tecnologia
Peru Roberto, com pata amputada, ganha prótese 3D; assista ao vídeo
Tecnologia

Peru Roberto, com pata amputada, ganha prótese 3D; assista ao vídeo

publisherLogo
33giga
14/08/2025 19h21
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16582271/original/open-uri20250814-35-r4kwrf?1755199504
©Divulgação / UB
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

O Hospital Veterinário da Universidade Brasil (UB), campus de Fernandópolis, realizou parceria com a Tech Print Solutions, empresa especializada em impressão 3D e modelagem. Com isso, criaram prótese 3D personalizada para um peru – chamado Roberto – que teve uma das patas amputadas. A iniciativa marca um avanço pioneiro nos atendimentos a animais silvestres e exóticos na UB.

Fruto de um trabalho multidisciplinar que envolveu profissionais de diversas áreas como veterinária, engenharia e tecnologia, a prótese foi desenvolvida sob medida e está em fase de adaptação, com ajustes para melhor encaixe e conforto do peru, que se chama Roberto Arakaki.

https://youtube.com/shorts/DeVdvv0kZ88

 

“As próteses em animais são sempre um desafio, porque cada espécie exige um projeto sob medida. No caso do Roberto, consideramos peso, comportamento, tipo de deslocamento e o impacto biomecânico do uso de apenas uma pata. A solução visa oferecer bem-estar, qualidade de vida e evitar possíveis deformidades e dores no futuro”, explica Junior Soares, Médico Veterinário e professor responsável pelo setor de animais exóticos no Hospital Veterinário da Universidade Brasil em Fernandópolis.

Esta é a primeira vez que o HV da instituição realiza um projeto com prótese 3D e Roberto se transformou em um símbolo de inovação e superação. Sem a prótese, ele poderia apresentar sinais de sobrecarga de peso em uma única pata, podendo evoluir para doenças como artrite, artrose e deformações ósseas graves.

“O impacto da ausência de uma pata em uma ave terrestre como o peru é enorme. A prótese permite que ele caminhe normalmente, distribuindo o peso de forma equilibrada e evitando danos à coluna e às articulações. Foi uma ação de cuidado, ciência e empatia”, acrescenta Junior.

O projeto é importante para o fortalecimento da medicina veterinária voltada a animais exóticos e silvestres na UB, que também adota práticas como fisioterapia e acupuntura nos tratamentos dos animais.

“Nosso sentimento é de realização. Roberto é o primeiro, mas certamente não será o último. Nosso compromisso é sempre com o bem-estar animal, a inovação e a formação de profissionais preparados para enfrentar desafios reais da Medicina Veterinária”, afirma Bárbara Costa, reitora da Universidade Brasil.

icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também