Primeira Mostra de Cinema do Vale do Ribeira será de 18 a 26 de março

Virgula








Filme A Jangada de Welles (direção Firmino Holanda e Petrus Cariry) participa da Mostra de Longas-metragens convidados
A 1ª Mostra de Cinema do Vale do Ribeira acontece entre os dias 18 a 26 de março de 2022, no formato online. Participam da mostra competitiva regional doze produções, sendo cinco filmes de médias-metragens e sete curtas-metragens. A programação conta ainda com outras duas mostras não competitivas de obras convidadas: a “Mostra de Longas” e a “Mostrinha” dirigida ao público infantil. Os filmes são exibidos de forma gratuita na plataforma Cultura em Casa.
A idealização e a produção da 1ª Mostra de Cinema do Vale do Ribeira são de dois jovens da região, Tadeo e Tales Trigo, com objetivo de despertar a difusão de produções cinematográficas realizadas na região. A direção da Mostra é de Eduardo Santana, idealizador de vários festivais.
Segundo o produtor cultural Tales Trigo, a Mostra é uma oportunidade dos moradores da região de contarem suas próprias histórias. “O público encontrará nas produções selecionadas as histórias, os saberes e a vida dos moradores da região, proporcionando essa identificação dos moradores com todo o cotidiano vivido por eles no Vale do Ribeira”, adianta Tales.
224 filmes inscritos
Os filmes das mostras competitivas foram selecionados entre 224 inscritos, o que constata a pulsante produção audiovisual do cinema brasileiro. A região do Vale do Ribeira possui histórias incríveis e paisagens impressionantes. Por ser uma área de maior biodiversidade da Terra, o Vale do Ribeira foi declarado como Patrimônio Natural da Humanidade (1999).
Importância do Vale do Ribeira
A curadoria das mostras competitivas foi do ator Francisco Gaspar, que salienta que há muita riqueza poética e política nos filmes que serão apresentados nessa primeira edição. “O prazer de descobrir uma região muito próxima à cidade de São Paulo, simultaneamente com a curiosidade do que se produz em audiovisual por quem vive, pensa e realiza seus relatos e transforma em histórias que nos comove e faz pensar sobre a importância do Vale do Ribeira não só para o Estado, mas para o país “, afirma Gaspar que recebeu o Kikito de melhor ator, no Festival de Gramado pelo curta “O.D. Overdose Digital”, de Marcos DeBrito, em 2007.
Serviço:
1ª Mostra de Cinema do Vale do Ribeira
De 18 a 26 de março de 2022
07 filmes Mostra Competitiva Regional de Curtas-metragens
05 filmes Mostra Competitiva Regional de Médias-metragens
06 filmes infantis convidados Mostrinha
06 filmes convidados da Mostra de Longas-metragens
Premiação: 26/3/2022
Transmitido pela plataforma: https://culturaemcasa.com.br/
Site: www.mostravaledoribeira.com.br
Facebook: Mostra de Cinema do Vale do Ribeira
Instagram: @mostravaledoribeira
Twitter: @mostradovale
Confira os filmes:
Mostra Competitiva Regional de Médias-metragens
Bonecos da Mata Atlântica (direção Eduardo Alves), Juquitiba
Hamlet em Necropolis (direção Maura Baiocchi, Wolfgang Pannek), São Lourenço da Serra,
Religare – A diversidade da fé nas tradições de comunidades tradicionais em Cananeia (direção Cleber Rocha Chiquinho), Cananéia
Sobre Olga (direção Thayná Almeida), Registro
Varação de Canoa (direção Fernando Oliveira e José Pereira), Cananéia
Mostra Competitiva Regional de Curtas-metragens
3:03 (direção Lion Andreassa), Ilha Comprida
A Guerra de Iguape (direção Gabriela Benedeti e Iuri Moreira), Ilha Comprida
Escalpelo (direção Thayná Torella), Registro
Isolada (direção Beto Sanches), Ilha Comprida
Lamarca em Cajati (direção Ana Paula Passos), Cajati
Memórias Musicais Miracatuenses (direção Laerte de Camargo Araújo), Miracatu
Quilombos: Tecnologias e saberes ancestrais (direção Luiz Marcos de França Dias), Eldorado
Mostra convidada de Longas-metragens
A Jangada de Welles (direção Firmino Holanda e Petrus Cariry)
A Via Láctea (direção Lina Chamie)
As Almas que Dançam no Escuro (direção Marcos DeBrito)
Mulher Oceano (direção Djin Sganzerla)
O Seu Amor de Volta (Mesmo Que Ele Não Queira) (direção Bertrand Lira)
Reviver (direção Cavi Borges e Patricia Niedermeir)
Mostrinha convidada (infantil)
Dentro da Caixinha – Segredo de Criança (direção Guilherme Reis)
Miuda e o Guarda-chuva (direção Amadeu Alban, Codireção: Paula Lice e Victor Cayres)
O Bem Aventurado (direção Tulio Viaro)
O Menino e o Mundo (direção Alê Abreu)
Passagem Secreta (direção Rodrigo Grota)
Poropopó (direção Luis Antônio Igreja)
10 filmes clássicos que nunca ganharam um Oscar

Janela Indiscreta (1954)
Um dos maiores clássicos de Alfred Hitchcock foi indicado em quatro categorias: Melhor Diretor, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia e Melhor Som. Não levou nenhuma estatueta. É curioso obeservar também que o próprio Hitchcock nunca levou um Oscar, apesar de toda a sua influência e ser considerado um dos diretores mais importantes de todos os tempos. E não foi por falta de indicações. Um Corpo Que Cai, Psicose e Intriga Internacional, por exemplo, receberam indicações, mas não levaram nenhum prêmio. E depois não sabem porque questionamos o prestígio do Oscar.
Créditos: Divulgação

12 Homens e Uma Sentença (1957)
12 Homens e Uma Sentença é um filme diferente, o que significa que ele não é aquela típica história premiada pelo Oscar. Indicado a Melhor Filme, Melhor Diretor (para Sidney Lumet) e Melhor Roteiro (para Reginald Rose), esse clássico não levou nenhum Oscar, mas está merecedimanete em qualquer lista de melhores filmes de todos os tempos.
Créditos: Divulgação

Easy Rider (1969)
Um clássico absoluto que definiu toda uma geração também não levou nenhuma estatueta. Com apenas duas indicações, Melhor Ator Coadjuvante (Jack Nicholson) e Melhor Roteiro Original, Easy Rider é outro grande filme icônico que não foi premiado com o bonequinho dourado. Tudo bem que o filme tinha uma concorrência forte, mas nem indicar Dennis Hopper e Peter Fonda é absolutamente lamentável.
Créditos: Divulgação

Laranja Mecânica (1971)
Acredite ou não, Stanley Kubrick nunca ganhou um Oscar de melhor diretor. Na verdade, ele ganhou apenas um: o Oscar de efeitos visuais por 2001: Uma Odisséia no Espaço. Glória Feita de Sangue, Dr. Fantástico, O Iluminado e Nascido Para Matar estão na grande galeria de filmes sem nenhum Oscar. Laranja Mecânica, um dos filmes mais icônicos do diretor, recebeu quatro indicações: Melhor Filme, Melhor Diretor (Stanley Kubrick), Melhor Roteiro (também para Kubrick) e Melhor Edição. Zero estatuetas.
Créditos: Divulgação

Taxi Driver (1976)
Taxi Driver é um dos filmes mais essenciais da carreira de Martin Scorsese. O longa foi indicado a Melhor Filme, Melhor Ator (Robert de Niro), Melhor Atriz Coadjuvante (Jodie Foster) e Melhor Trilha (Bernard Herrmann). Adivinhe com quantas estatuetas o filme saiu da cerimônia de 1977? Isso mesmo, nenhuma! Convenhamos que naquele ano a competição era difícil: Rede de Intrigas, Esta Terra é Minha, Todos os Homens do Presidente e Rocky (o vencedor) também concorriam a Melhor Filme. Claro que isso não impede Taxi Driver de ser um dos maiores filmes da história.
Créditos: Divulgação

A Cor Púrpura (1985)
A Cor Púrpura, de Steven Spielberg, é o maior recordista em perder Oscar. O filme concorria em onze (isso mesmo, ONZE) categorias e conseguiu a proeza de não levar nada. Melhor Filme, Melhor Atriz (Whoopi Goldberg), Melhor Atriz Coadjuvante (Margaret Avery e Oprah Windrey) e Melhor Roteiro eram algumas das categorias nas quais o filme concorria.
Créditos: Divulgação

Faça a Coisa Certa (1989)
Aquele que é sem dúvida o melhor filme de Spike Lee também não levou nenhum Oscar. Apesar de Faça a Coisa Certa ter levado duas indicações (Melhor Ator Coadjuvante para Danny Aiello e Melhor Roteiro Original), o clássico não chegou a ganhar nenhuma estatueta. Porém a história de tensão racial em um bairro nova iorquino não envelheceu e o retrato duro e ao mesmo tempo colorido do filme de Spike Lee permanece como um dos títulos obrigatórios em qualquer coleção de clássicos.
Créditos: Divulgação

Um Sonho de Liberdade (1994)
O filme, considerado o melhor de todos os tempos pelos usuários do IMDB, o maior banco de dados de cinema da internet, teve muitas chances, afinal foram sete indicações, entre elas Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Roteiro Adaptado. Um Sonho de Liberdade perdeu nas categorias principais para Forrest Gump: O Contador de Histórias, porém o seu retrato do sistema carcerário corrupto e do poder da amizade viverá para sempre como um verdadeiro clássico.
Créditos: Divulgação

Boogie Nights (1997)
É bem provável que as pessoas que escolhem os premiados do Oscar não estivessem preparados para um filme sobre a ascensão e queda de uma estrela pornô. Boogie Nights foi indicado a Melhor Ator Coadjuvante (Burt Reynolds), Melhor Atriz Coadjuvante (Julianne Moore) e Melhor Roteiro (Paul Thomas Anderson), mas não levou nenhuma, o que não o impede de ser um dos filmes mais aclamados da década de 90.
Créditos: Divulgação

Cidade dos Sonhos (2001)
O já clássico de David Lynch foi indicado em apenas uma categoria: Melhor Diretor. E acabou perdendo para Ron Howard, de Uma Mente Brilhante. Sem desmerecer o outro filme, mas Cidade dos Sonhos é uma aula cinema e 15 anos depois de seu lançamento, seu prestígio só aumenta. O diretor já havia sido indicado outras duas vezes (por Veludo Azul e O Homem Elefante) e não ganhou nenhuma. Cidade dos Sonhos era a chance definitiva da academia se redimir, porém nós já estamos cansados de saber que esse mundo é muito injusto.
Créditos: Divulgação
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