Diagnóstico de saúde mental de humanos em animais? Entenda o que está acontecendo

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Você sabia que, atualmente, animais também utilizam medicamentos psiquiátricos? A medicina veterinária tem registrado o surgimento do diagnóstico de transtornos, que antes surgiam apenas em seres humanos – como depressão, ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Por isso, países como Estados Unidos, Espanha e Singapura já utilizam tratamentos com remédios para os pets.
Que os animais de estimação são capazes de auxiliar seus tutores no tratamento para a saúde mental, não é novidade. A Terapia Assistida por Animais (TAA), por exemplo, oferece apoio emocional a indivíduos que enfrentam diagnósticos psiquiátricos, oferecendo grandes benefícios para ambos. Pouco se fala, no entanto, sobre o surgimento de transtornos nos bichinhos, que também podem ser tratados com medicamentos específicos após uma série de avaliações.
Como o diagnóstico funciona nos animais?
De acordo com o veterinário Nicholas Dodman em entrevista para o jornal O Globo, observa-se o comportamento dos animais para diagnóstico . “Esses não são simplesmente animais de estimação desobedientes ou mal-educados. Mas que apresentam condições clínicas reais em que a química cerebral do animal é alterada, e requerem intervenção para superar condições emocionais”, pontua.
Ele reforça que não se trata de medicar o pet só porque ele late demais. O objetivo é realizar uma avaliação completa do comportamento dos animais de estimação, a fim de entender as opções disponíveis antes da medicação.
Quando utilizar os medicamentos psiquiátricos?
Primeiramente, é importante destacar que os animais podem utilizar medicamentos psiquiátricos em diferentes situações. Veterinários concordam com a metodologia, principalmente nos casos que comprometem o bem-estar dos animais.
Destacam-se, como exemplos de comportamentos : o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), que refere-se a atitudes repetitivas, como perseguir o rabo ou latir constantemente; a ansiedade de separação, em animais que ficam estressados quando ficam sozinhos em casa; e os medos extremos, que ocorrem após estímulos como fogos de artifício, tempestades, entre outros.


