Home
Estilo de Vida
Estudo revela vantagens da dieta sem carne para o cérebro
Estilo de Vida

Estudo revela vantagens da dieta sem carne para o cérebro

publisherLogo
Bons Fluidos
02/06/2025 16h30
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/rss_links/images/51005/original/Bons_Fluidos.png?1764195908
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Atualmente, cada vez mais pessoas estão aderindo ao veganismo ou ao vegetarianismo. Isso ocorre tanto pelo desejo de reduzir possíveis impactos para o meio ambiente, como a emissão de gases de efeito estufa, quanto em busca de melhorar a saúde e o bem-estar. Enfatizando os benefícios dessa decisão, uma pesquisa publicada no periódico Nutrients mostrou que a dieta sem carne apresenta efeitos positivos para o cérebro.

Como as refeições favorecem o sistema nervoso?

De acordo com a análise de especialistas espanhóis e colombianos, que revisou diversos artigos científicos sobre o tema, a principal influência está na ação antioxidante das hortaliças e dos frutos. Os profissionais apontam que as verduras, os legumes e até os grãos possuem desde vitaminas a minerais, que ajudam a neutralizar radicais livres. Esses moléculas, potencializadas por compostos presentes na carne vermelha, levam a perda de neurónios e o desenvolvimentos de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. 

Ademais , o estudo indica que os alimentos atuam contra inflamações, também responsáveis por desencadear danos cerebrais. Segundo os pesquisadores, outro benefício da dieta sem carne, que se baseia no consumo de vegetais, frutas ou sementes, é a riqueza de fibras. Eles ressaltam que as substâncias auxiliam a microbiota intestinal e contribuem para a produção de neurotransmissores.

“O estudo aponta vantagens e desvantagens dos regimes veganos e vegetarianos em relação à saúde do cérebro e destaca a necessidade de um planejamento adequado”, comentou a nutricionista Serena del Favero, à ‘Agência Einstein’.

Cuidados da dieta sem carne

Para além dos aspectos positivos da restrição, os especialistas alertam para a necessidade de repor nutrientes. Favero explica que, semelhante às fibras, a vitamina B12, o ômega-3 e o ferro também favorecem a proteção neurológica. Essas propriedades, no entanto, não estão tão presentes no dia a dia dos veganos e vegetarianos.

De acordo com a profissional, no caso da B12, enquanto aqueles que consomem laticínios e ovos conseguem adquirir a quantidade recomendada, os adeptos ao veganismo precisam de suplementação. Entretanto, focando no ômega-3, que está presente no salmão e no atum, ela recomenda que os dois grupos busquem substitutos no reino vegetal, como a linhaça e a chia.

Para a reposição do mineral, Serena sugere apostar na ingestão de feijões e as folhas verde-escuras. Ademais, a fim de garantir maior absorção de ferro pelas células intestinais, é importante acrescentar à dieta alimentos ricos em vitamina C. “A educação nutricional e o monitoramento contínuo da saúde são fundamentais para maximizar os benefícios de dietas veganas e vegetarianas e minimizar os riscos de deficiências”, diz a nutricionista.

icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também