Homens mais baixos podem viver mais tempo do que os altos, diz estudo
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A ciência tem revelado dados curiosos sobre os fatores que podem influenciar a expectativa de vida. O que poucos imaginam, no entanto, é que a altura é um deles. Pesquisas sugerem que os homens de menor estatura podem ter uma vantagem quando o assunto é longevidade.
Um estudo conduzido pela Universidade do Havaí (EUA), que acompanhou ao longo de 40 anos homens americanos de ascendência japonesa, observou que aqueles com menos de 1,58 metro de altura apresentaram maior expectativa de vida em comparação aos mais altos.
O papel do gene FOXO3
Uma das explicações está ligada ao gene FOXO3, conhecido por sua associação com a longevidade. Indivíduos mais baixos tendem a carregar com maior frequência uma variante deste gene, que estaria relacionada a processos de reparo celular e proteção contra doenças crônicas. Além disso, esse grupo costuma apresentar níveis mais baixos de insulina no sangue e uma menor incidência de câncer. Esses fatores contribuem para uma saúde mais estável a longo prazo.
É importante lembrar que, em épocas passadas, a baixa estatura estava frequentemente associada à desnutrição e maior risco de mortalidade precoce. Com a melhoria da alimentação e das condições de vida, esse cenário mudou, e hoje pessoas mais baixas podem até apresentar indicadores de saúde mais favoráveis.
Altura não é apenas destino
Apesar dos resultados promissores, especialistas reforçam que a longevidade não pode ser explicada por um único fator. Além da genética, entram em jogo aspectos como estilo de vida, prática de atividade física, alimentação equilibrada e bem-estar emocional. Em outras palavras, ser mais baixo pode oferecer certas vantagens biológicas, mas não determina sozinho quem viverá mais tempo.
No fim, o que realmente importa para a saúde e a longevidade é o cuidado integral: cultivar hábitos saudáveis, buscar acompanhamento médico e manter uma rotina equilibrada que favoreça corpo e mente.
