Home
Estilo de Vida
Longevidade: comer menos é sinônimo de viver mais? Ciência responde
Estilo de Vida

Longevidade: comer menos é sinônimo de viver mais? Ciência responde

publisherLogo
Bons Fluidos
08/11/2025 16h00
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/rss_links/images/51005/original/Bons_Fluidos.png?1764195908
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

A relação entre alimentação e longevidade é tema de inúmeros estudos científicos nas últimas décadas, e um conceito vem ganhando destaque, a restrição calórica. Pesquisas apontam que reduzir a ingestão de calorias, sem comprometer os nutrientes essenciais, pode contribuir para uma vida mais longa e saudável.

Mas, ao contrário do que muitos pensam, comer menos não significa passar fome ou seguir dietas radicais. A Dra. Elodia Ávila, cirurgiã plástica e especialista em longevidade, explica que a ideia é encontrar o equilíbrio entre nutrição e moderação. “Restrição calórica não é sinônimo de privação. O objetivo é reduzir o excesso e não eliminar nutrientes. É um cuidado inteligente com o corpo, que deve ser feito sempre com acompanhamento médico e bom senso”, destaca.

O que dizem os estudos

Pesquisas realizadas em diferentes países, incluindo Estados Unidos e Japão, mostram que a redução moderada de calorias pode retardar processos de envelhecimento celular, melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir a inflamação, fatores diretamente ligados à longevidade. Estudos com populações conhecidas pela alta expectativa de vida, como os moradores de Okinawa (Japão), também reforçam a hipótese. “Eles consomem menos calorias diárias, mas com altíssima qualidade nutricional. Isso se traduz em um corpo mais equilibrado, metabolismo eficiente e menor incidência de doenças crônicas”, explica a Dra. Elodia Ávila.

Cuidado com os extremos

Apesar de tudo isso, a especialista alerta que a prática deve ser feita com orientação profissional. “Dietas hiper-restritivas ou modismos alimentares podem causar o efeito oposto: perda de massa muscular, desequilíbrios hormonais e até prejuízos cognitivos. A restrição calórica saudável deve ser personalizada, acompanhada de exames e supervisionada por um médico ou nutricionista”, ressalta.

“O foco deve ser a qualidade dos alimentos, com equilíbrio entre proteínas, gorduras boas, fibras e vitaminas. E, acima de tudo, respeitar os sinais do corpo”, pontua.

Um campo de estudo para a longevidade 

A restrição calórica é, hoje, uma das áreas mais estudadas no campo da longevidade. Cientistas investigam como ela afeta os genes ligados ao envelhecimento e de que forma associa-se a estratégias como o jejum intermitente e terapias antioxidantes.

“Estamos apenas começando a entender o impacto da restrição calórica sobre a longevidade. A ciência avança rápido, e cada vez mais vemos evidências de que comer com consciência é uma das formas mais poderosas de cuidar da saúde e viver mais”, conclui a Dra.

Sobre a Dra. Elodia Avila

Dra. Elodia Avila é uma cirurgiã plástica, formada em medicina pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com visão integrativa e funcional. Tem pós graduação em nutrologia e adequação nutricional e manutenção da homeostase endócrina e é especialista em neurociências. Desenvolveu o método de mamoplastia de realce para as cirurgias plásticas mamárias, que ajuda a modelar mamas com maior projeção, firmeza, contornos bem definidos, com menor tempo cirúrgico e preservando a sensibilidade das aréolas, tudo através da mimetização de próteses com o próprio tecido da paciente. É neurocientista e professora de neurociências pela CPAH. Tem o QI de 141 pontos comprovados e faz parte de grupo de adultos com alto QI GAIA/QI.

*Fonte: MF Press Global

Leia também: Caminhar sozinho traz benefícios para a saúde mental; veja”

icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também