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Como é o coma induzido? Médica explica 'desligamento' de Mauricio Silveira antes da morte
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Como é o coma induzido? Médica explica 'desligamento' de Mauricio Silveira antes da morte

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04/08/2025 19h44
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O ator Mauricio Silveira faleceu neste final de semana no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O artista de 48 anos estava em um coma induzido após uma complicação decorrente da cirurgia de retirada de um tumor e, até semana passada, estava precisando de doações de sangue. O famoso ex-Cobras & Lagartos foi colocado em estado de desligamento da consciência como alternativa emergencial. Para entender melhor essa atitude, conversamos com a médica neurologista Dra Natasha Consul Sgarioni.

O coma induzido

A profissional da Clínica Mantelli explica que o processo de coma induzido é feito de maneira controlada pela equipe médica para “desligar temporariamente” parte das funções cerebrais. “Ele é utilizado em situações graves, como em casos de pressão intracraniana elevada, infecções, traumas severos ou crises epilépticas difíceis de controlar. O objetivo é proteger o cérebro, diminuindo seu metabolismo e o risco de danos permanentes, enquanto o paciente recebe tratamento intensivo e adequado para seu quadro clínico”, disse.

Natasha ainda disse que é preciso monitorar de perto o paciente que está em coma induzido. Além disso, proporcionar o desligamento das funções cerebrais não garante que o hospitalizado tenha uma melhora integral. É possível que a pessoa não resista ou tenha sequelas.

O que a pessoa sente durante o coma?

Muito se fala sobre pacientes que ainda conseguem ouvir durante o período de desligamento. Natasha explica que a pessoa entra em estado de “pausa” e não responde a estimulos: “O coma é um estado profundo de inconsciência em que a pessoa não reage a estímulos, como voz, toque ou dor. Isso ocorre quando o cérebro sofre uma lesão ou disfunção grave causada, por exemplo, por trauma, infecção, falta de oxigênio, hemorragia ou outras condições clínicas e neurológicas”.

E segue: “Durante o coma, a atividade cerebral diminui, e funções vitais, como respiração e batimentos cardíacos, muitas vezes precisam ser mantidas com ajuda de aparelhos, como a ventilação mecânica. É como se o cérebro entrasse em ‘modo de espera’, poupando energia enquanto tenta se recuperar”.

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