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Farol de Alexandria: descoberta de ruínas pode ajudar a recriar maravilha do Mundo Antigo
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Farol de Alexandria: descoberta de ruínas pode ajudar a recriar maravilha do Mundo Antigo

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Aventuras Na História
04/07/2025 17h11
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16555155/original/open-uri20250704-36-1xaj3ya?1751649612
©Getty Images
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Recentemente, uma operação arqueológica no Mar Mediterrâneo resultou na recuperação de grandes blocos que pertenciam ao icônico Farol de Alexandria, classificado entre as Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

No total, 22 elementos da estrutura, originados durante a Era Ptolomaica e esculpidos em estilo egípcio, foram encontrados, incluindo vergas, soleiras e lajes de base.

Erguido na ilha de Faros, no Egito atual, o farol foi construído no século III a.C. sob o comando de Ptolomeu I Filadelfo. Com uma altura impressionante de mais de 130 metros, ele se destacou como a edificação mais alta do mundo durante séculos e permaneceu em pé por aproximadamente 1.600 anos, até ser severamente danificado por um terremoto em 1303.

Com o tempo, a estrutura sucumbiu em grande parte ao mar. As últimas pedras visíveis foram posteriormente reaproveitadas pelo sultão Al-Ashraf Sayf al-Din Qa'it Bay, que entre 1477 e 1479 construiu a fortaleza Cidadela de Qaitbay no local, que ainda é acessível aos turistas hoje.

Novo achado

A redescoberta das ruínas submersas ocorreu em 1968; no entanto, as expedições sistemáticas só começaram em 1994 sob a liderança do arqueólogo francês Jean-Yves Empereur. Ele documentou mais de 3.300 fragmentos do farol, incluindo esfinges, obeliscos e colunas.

Desde então, um total de 36 blocos e estátuas foram recuperados, com outros 100 digitalizados através de escaneamento subaquático. Um novo projeto francês denominado PHAROS visa elevar ainda mais essas imensas estruturas pesando até 80 toneladas.

Fragmentos do Farol - Programas GEDEON / CEAlex

A proposta inclui o uso de processamento fotogramétrico para digitalizar os blocos e posteriormente entregá-los a engenheiros voluntários da Fundação Dassault Systèmes. Como peças de um vasto quebra-cabeça arqueológico, cada bloco será analisado para sua reconstrução virtual.

A equipe da fundação afirmou, em pronunciamento repercutido pela Revista Galileu:

"Utilizando simulações científicas e ambientes virtuais, nossos engenheiros testarão teorias sobre a construção e colapso do farol, criando um gêmeo digital dessa maravilha perdida. O modelo virtual permitirá que os visitantes explorem a grandiosidade original do farol como se estivessem presentes no local".

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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