Homem que tentou assassinar Donald Trump é condenado
Aventuras Na História

Ryan Routh, de 59 anos, foi condenado nesta terça-feira, 23, por tentativa de assassinato contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O júri concluiu que ele pretendia matar o republicano durante um jogo no Trump International Golf Club, em West Palm Beach, na Flórida, em 2024. A sentença prevê pena máxima de prisão perpétua.
Logo após a condenação, Routh tentou esfaquear o próprio pescoço com uma caneta dentro do tribunal federal de Fort Pierce, mas foi contido por agentes de segurança, segundo a agência Associated Press (AP).
O caso remonta ao momento em que o acusado foi flagrado com um rifle atrás de uma cerca do campo de golfe. Ele não chegou a disparar porque foi surpreendido por um agente do Serviço Secreto, que reagiu atirando contra ele, forçando sua fuga. “Esse plano foi cuidadosamente elaborado e era mortalmente sério”, disse o promotor John Shipley, acrescentando que, sem a intervenção do agente, “Donald Trump não estaria vivo”.
Routh, que se declarou inocente das acusações, abriu mão de advogados e optou por se defender sozinho. Durante o julgamento, contestou pouco os argumentos da promotoria, enquanto testemunhas do Serviço Secreto e de outras forças de segurança reforçaram as provas contra ele.
Violência e segurança
Segundo o G1, o episódio ocorre em um cenário de crescente preocupação com a violência política nos EUA. O julgamento foi marcado poucas semanas após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, e Trump já havia sido alvo de duas tentativas de homicídio durante a campanha presidencial de 2024, incluindo uma que o feriu na orelha.
A condenação de Routh reacende o debate sobre a segurança de figuras públicas nos Estados Unidos, especialmente em um momento de forte polarização política. Especialistas afirmam que as tentativas de assassinato contra Trump e outros episódios recentes expõem falhas na proteção de líderes e revelam a escalada de ameaças motivadas por rivalidades ideológicas, o que pressiona autoridades federais a reforçar protocolos de vigilância e prevenção.